quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Corrida para guerreiros - NASCAR

Simplesmente incrível!!! Os 4 pilotos mais decididos a irem para Homestead-Miami estão lá. Fantástico e disputadíssimo Chase!
Brad Keselowski, Kevin Harvick, Kasey Kahne, Denny Hamlin, Greg Biffle, Kyle Busch, Matt Kenseth, Joey Logano, Jeff Gordon, Ryan Newman, Kurt Busch, Aric Almirola, A.J. Allmendinger, Jimmie Johnson, Dale Earnhardt Jr. e Carl Edwards começaram o Chase como uma briga de foices.
Vale tudo para o campeonato.

Porém, quebras de motor e acidentes podem acabar com o campeonato todo em apenas uma corrida. Nisso, Aric Almirola e Kurt Busch complicaram suas situações em Chicagoland e New Hampshire, respectivamente, deixando ambos necessitando de um bom resultado em Dover. Almirola ficou muitos pontos atrás, mas Kurt Busch teve mais uma chance na corrida de Dover e deixou escapar. Greg Biffle e A.J. Allmendinger não desempenharam o papel que o novo Chase exige: resultados bons e constantes. Portanto, esses 4 pilotos foram os 4 primeiros dos 16 classificados a darem adeus ao título deste ano.

Se um acidente ou erro de estratégia podem acabar com o campeonato de um piloto, o que dizer de três erros seguidos? Adeus também! Jimmie Johnson e Dale Earnhardt Jr. não conseguiram se recuperar dos dois primeiros erros e a corrida de Talladega foi desastrosa para ambos. Mas não apenas para os dois. Kyle Busch chegou à corrida de Talladega com 26 pontos de vantagem sobre o 9º colocado (Matt Kenseth, na ocasião) e a 9 pontos do 8º colocado e da classificação. Ao final da corrida, de acordo com os resultados, Kyle Busch precisava apenas de um 35º lugar. Não conseguiu! Após um acidente, perdeu várias voltas e chegou em 40º. Além destes, Brad Keselowski estava matematicamente eliminado por pontos, mesmo vencendo. Porém, a vitória garante o piloto no próximo round, e Kasey Kahne pagou pela vitória de Keselowski. Khane foi eliminado com um total de 90 pontos nas três corridas.


Keselowski se colocou em sitação de risco pela segunda vez no Chase. Bateu em Kansas e se recuperou vencendo em Talladega. Mas após o acidente de Martinsville a recuperação ficou difícil novamente e desta não conseguiu milagres mesmo com um terceiro e um quarto lugar nas corridas seguintes. Outro piloto que foi considerado eliminado por muitos foi Kevin Harvick após seu acidente, também em Martinsville. Mas um segundo lugar no Texas o recolocou na briga. Em Martinsville e no Texas, pilotos que não estavam mais no Chase venceram as corridas (Dale Earnhardt Jr. e Jimmie Johnson, respectivamente), portanto nenhum piloto estava classificado para a corrida final por vitórias. Jeff Gordon estava 28 pontos na frente do 5º colocado no final da prova do Texas. Mas um acidente o fez perder toda a vantagem. Para a corrida de Phoenix, se o piloto vencedor estivesse no Chase, a vitória o garantiria na prova final em Miami. E Kevin Harvick aproveitou-se muito bem dessa regra. Dominou a corrida e está na corrida final em Miami. Denny Hamlin e Joey Logano chegaram com uma boa vantagem para a corrida. Com problemas, chegaram a perder uma volta dos líderes, mas se recuperaram, chegaram, ambos, no grupo dos dez primeiros (top 10) e se classificaram também. Carl Edwards havia perdido muitos pontos em relação aos demais e não se recuperou. Matt Kenseth fez uma ótima corrida, mas nem um 3º lugar foi o suficiente. Com Jeff Gordon em segundo, Ryan Newman precisava de um 11º lugar. A dez voltas do fim Gordon era o 2º e Newman, o 10º. Newman logo perdeu posições para Marcos Ambrose (nº 9) e Kyle Larson (nº 42)  e ficou em 12º até a última curva quando...


... isso mesmo! Kyle Larson bate e Ryan Newman ganha a posição necessária na última curva e vai disputar o título em Homestead!
O que esperar da corrida final?








Kevin Harvick?








Denny Hamlin?






Joey Logano?






Ryan Newman?



Sem pontos extras por voltas lideradas, vale quem chegar na frente!
Não sei se o novo formato do Chase é justo. Mas que é muito mais emocionante, não há como negar!
Portanto, "Pilotos, liguem seus motores!".

Guilherme Jamil

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

NFL - Começa-se o "drive"

Com uma goleada, termina-se a temporada 2013 - 2014. Seattle Seahawks campeão.


Porém, a renovação continua, apesar de, surpreendentemente, não ser muito grande em Seattle ou em Denver.
Na conferência americana (AFC), o New England Patriots, na minha visão, enfraqueceu-se em comparação ao ano passado, porém acho que ainda é favorito dentro de sua divisão. Miami Dolphins, New York Jets, Baltimore Ravens, Pittsburgh Steelers, Houston Texans, Tennessee Titans e San Diego Chargers vêm evoluindo e devem disputar vagas nos Playoffs. Indianapolis Colts e Denver Broncos são os favoritos para vencer suas respectivas divisões. Cincinnati Bengals, Jacksonville Jaguars, Buffalo Bills e Oakland Raiders ainda estão um pouco abaixo dos demais, porém, podem sim, oferecer algum perigo aos demais times, principalmente os Bengals.
Pela coneferência nacional (NFC) a chave leste, chamada de "NFC least" (o menor da NFC, devido aos péssimos rendimentos, se comparados ao que se esperava de Dallas Cowboys, New York Giants e Washington Redskins), deve ter Philadelphia Eagles, mais uma vez, campeão da divisão. Apesar de uma derrota, dominante por parte dos Seahawks, o Green Bay Packers tem um exclente time para se manter na primeira posição do grupo. Aaron Rodgers, Eddie Lacy, Clay Matthews, Jordy Nelson, Randall Cobb, Julius Peppers, entre outros, devem mudar o panorama da divisão norte. Na divisão sul, o New Orleans Saints, Carolina Panthers e Atlanta Falcons devem disputar o título da divisão. Quem não conseguir ganhar a divisão, deverá disputar uma vaga de Wild-Card (primeira rodada dos Playoffs) com o Arizona Cardinals, Chicago Bears, Minnesota Vikings e Detroit Lions.
Minha prévia é essa. Com as mudanças em relação ao ano passado, mudanças em campo também devem acontecer.
Na NFL, por mais que tenha, estatística não entra em campo. Portanto, mais um excitante temporada está por vir.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Automobilismo Mundial - "Drivers, start your engines!"

A Fórmula Indy 2014 já acabou. Mas o automobilismo americano continua em alta. Aliás, esse final de semana, a NASCAR "passa uma marcha".
Final de temporada regular. Vamos agora para o "mata-mata" da NASCAR. A fase final. THE CHASE!
O Chase da NASCAR é a fase final, como tem na maioria dos campeonatos. Por exemplo, a Copa do Mundo da FIFA. Depois da fase de grupos (fase de pontos corridos), vêm os "playoffs", a fase final.
O Chase da NASCAR consiste em 10 corridas. 16 pilotos se classificam e disputam o título. Classificaram-se para o Chase todos os pilotos que venceram pelo menos uma corrida (13, nesta temporada) e, no caso, os três pilotos melhores colocados na tabela de pontuação que não venceram nenhuma prova. Os outros pilotos continuarão participando do campeonato, porém, sem chance qualquer de título. Os 16 pilotos começam o Chase com 2000 pontos. Os pilotos que venceram alguma corrida, além dos 2000 pontos, recebem 3 pontos extras para cada vitória que tiveram na temporada. As 10 corridas do Chase são divididas em 4 etapas: Challenger Round, Contender Round, Eliminator Round e Championship Round.
O Challenger Round possui três corridas: Chicagoland, New Hampshire e Dover. Ao final dessas três provas, 12 pilotos se classificarão para a próxima fase. Os pilotos do Chase que vencerem uma prova, se classificam para o Contender Round. As vagas restantes serão preenchidas pelos pilotos de melhores posições na tabela de pontuação.
Com apenas 12 pilotos disputando o título, o Contender Round será disputado em Kansas, Charlotte e Talladega. A pontuação dos pilotos que constituem o Chase nesta fase, terão sua pontuação elevada a 3000 pontos. Os pilotos do "The Chase Grid" que vencerem uma prova se classificam para o Eliminator Round. O restante das 8 vagas serão preenchidas pelos melhores colocados, que não venceram, na tabela de pontuação.
No Eliminator Round, os 8 pilotos restantes iniciarão esta etapa com 4000 pontos. Eles disputarão as corridas de Martinsville, Texas (Forth Worth) e Phoenix. Nesta fase, os pilotos que ainda constituem o "The Chase Grid" que vencerem uma dessas provas, se classificam para a próxima etapa. O restante das 4 vagas será(ão) preenchida(s) pelo(s) melhor(es) piloto(s) na tabela de pontuação que não venceu(venceram) nenhuma dessas três provas.
Os 4 pilotos restantes disputarão o título em Homestead-Miami. Todos eles terão 5000 pontos no início da corrida. Esta última corrida não terá a presença de pontos extras (pontos distribuídos para os pilotos que lideram pelo menos uma volta e para o piloto que mais lidera voltas durante a corrida). Em outras palavras, quem chegar na frente é o campeão.
Com esse novo formato do Chase, a NASCAR busca premiar as atuações constantes de um piloto, e, ao mesmo tempo, acrescentar uma fase final ao campeonato.
Nesse ano, Brad Keselowski sai na frente. Keselowski venceu 4 corridas (Las Vegas, Kentucky, New Hampshire e Richmond), o que mais venceu corridas nesta primeira fase. Portanto, é o líder do campeonato, com 2012 pontos. Jeff Gordon, Dale Earnhardt Jr., Jimmie Johnson e Joey Logano têm 3 vitórias cada um, portanto, 2009 pontos. Kevin Harvick e Carl Edwards possuem dois triunfos, e, então, 2006 pontos. Kurt Busch, Kyle Busch, Denny Hamlin, Aric Almirola, Kasey Khane e A.J. Allmendinger, têm uma vitória e 2003 pontos. Matt Kenseth, Ryan Newman e Greg Biffle não possuem vitórias. Mas, como apenas 13 pilotos diferentes venceram alguma corrida no ano, esses três pilotos ocuparam as vagas restantes do "The Chase Grid". Clint Bowyer ficou apenas 7 pontos de atrás de Greg Biffle, e disse adeus à disputa do título desse ano.
Mais 10 corridas de tirar o fôlego. A cada final de semana, um novo capítulo. Resta esperar torcer e acompanhar. Com esse novo formato do Chase, 16 de novembro será eletrizante!
Boa corrida e "Drivers, start your engines!".

                                                                 Guilherme Jamil

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Automobilismo Mundial - Não pise no freio!

Sou um grande fã do esporte americano, inclusive do automobilismo. Porém, tenho um motivo. Muito azar, o campeonato ser decidido a 30 voltas do fim. Era esperado que fosse decidido nas últimas curvas, porém, Hélio Castroneves errou ao entrar no pit-lane, e foi punido: Will Power campeão. A "Fórmula 1 americana" - Fórmula Indy - tem uma maravilhosa característica de deixar o campeonato em aberto, até as últimas curvas.

A Fórmula 1, não tem mais isso. Hoje em dia, o dinheiro está tomando um espaço que vai muito além dos limites na categoria, o que está dificultando a participação de jovens pilotos. Com isso, o fã perde interesse. E é isso! A Fórmula 1 está ficando desinteressante, se comparada a época de Alain Prost e Ayrton Senna, que ainda duelavam com Nigel Mansell, Nelson Piquet, Gerhard Berger, e muitos outros. Naquela época, via-se o dinheiro na Williams, McLaren e Ferrari. Porém, as três equipes duelaram entre si.

Nesses últimos anos, vimos Vettel ganhar o título na última corrida, em 2010, vimos Hamilton ser campeão na última volta em 2008 e Räikkönen buscar um título que, na última etapa, era muito improvável, pois dependia de vencer e torcer por maus resultados de Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Porém, o fator predominante foi o domínio de uma só equipe por ano em 2009 (com a Brawn GP), em 2011, 2012 e 2013 (com a Red-Bull e Sebastian Vettel), e em 2014 com a Mercedes. Nesse ano, ainda tenho a impressão, que Nico Rosberg só está na ponta da tabela devido aos inúmeros erros de Hamilton, apesar de que, na última corrida (Itália - Monza), quem errou foi Rosberg, ao errar, por duas vezes, a primeira curva. Porém, Rosberg abandonou na Inglaterra, quando liderava, e chegou e quarto na Hungria, enquanto Hamilton já abandonou por três vezes. Rosberg chegou as outras corridas em 2º, sempre atrás de Hamilton ou Daniel Ricciardo, e venceu por 4 vezes nessa temporada, contra 6 do inglês, Hamilton.

De volta aos Estados Unidos, após abrir 27 pontos na corrida 1 de Toronto, Castroneves enfrentou diversos problemas, como acidentes em Toronto (2ª corrida) e em Sonoma, problemas mecânicos, como em Mid-Ohio, teve um carro bem abaixo do esperado em Milwaukee, e, quando estava em uma boa posição, foi punido na corrida final, em Fontana. Com esses erros, o brasileiro deixou escapar, mais uma vez, o título, que sobrou para Will Power. Power aproveitou os erros do companheiro de equipe, vencendo em Milwaukee, chegando em 3º em Toronto (2ª corrida), chegando em 6º em Mid-Ohio, e fez duas boas provas de recuperação em Sonoma e em Fontana, chegando em 10º e em 9º, respectivamente, descontando a diferença de pontos para Castroneves e vencendo o título com 80 pontos de diferença.

A corrida de Fontana era uma corrida de 500 milhas, portanto, tinha sua pontuação dobrada. Com isso, Power, Castroneves e Simon Pagenaud (este último com chances mínimas), ainda disputavam o título. Castroneves largou na ponta e Power em penúltimo. Pagenaud teve problemas logo no início e não teve chances. Power chegou a liderar, porém perdeu muito rendimento e chegou em 9º. Castroneves precisava vencer e torcer para Power chegar, no máximo, em 7º, dependendo dos pontos extras (na Fórmula Indy, o piloto que lidera pelo menos uma volta recebe um ponto extra, o piloto que mais lidera voltas na corrida inteira recebe dois pontos extras e o piloto que faz a pole-position, recebe um ponto extra) que ambos ganhassem, e vencer a corrida. Porém, com a punição de Castroneves no final da prova, suas chances acabaram, outro brasileiro, Tony Kannan, venceu e Scott Dixon foi o segundo, e Will Power foi campeão, mesmo sem chegar na posição mínima necessária. As últimas etapas mostraram uma evolução da Ganassi (equipe de Dixon e Kannan) e a Penske (equipe de Power e Castroneves) fez boas atuações, aproveitando a vantagem conquistada na primeira metade do campeonato. Méritos para Will Power, que fez um excelente campeonato, vencendo 3 das 18 corridas, e fazendo boas corridas em circuitos ovais, onde costumava errar e neles perder os 3 títulos que já teve chances reais de conquistar. Quanto ao Hélio Castroneves, fez uma temporada com excelentes corridas em ovais: Indianápolis e Pocono, onde chegou em 2º em ambas as corridas (que tinham pontuação dobrada, além de Fontana) e venceu em Detroit, onde se aproximou de Will Power e disputou o título com ele até o final. E essa disputa até o final é o que faz da Fórmula Indy uma categoria excitante e interessante.

                                                                   Guilherme Jamil

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Formula Indy 2014 - A velocidade nas alturas!

E como está alta a velocidade e o clima! Não há mais favoritos! Na dança das cadeiras em que apenas um sobrevive, poucos restam!
A luta pelo campeonato segue mais acirrada do que nunca! Temos um empate restando sete corridas para o final da temporada. A disputa pelo campeonato começa a ficar mais restrita àqueles pilotos que vêm fazendo uma temporada consistente. Com grande exclusividade, muitos talentos das pistas já começam a ficar de fora.
Tony Kanaan não vêm fazendo uma temporada ruim, mas sua equipe o prejudicou bastante em corridas valiosas (como as falhas de estratégia em Pocono e Indianápolis 500, que têm pontuação dobrada) e Tony acabou praticamente sem chances de disputar o campeonato. Analisando a tabela de classificação, vemos que toda a tradicional equipe de Tony, Chip Ganassi não tem pilotos em boas condições de disputar o campeonato. Scott Dixon e Ryan Briscoe estão bem atrás dos líderes, um pouco abaixo coloca-se Tony e, em uma situação mais desesperadora, aparece Charlie Kimball. É bem decepcionante o que faz a Ganassi este ano, com seu melhor piloto no campeonato 149 pontos atrás dos líderes! Este, na minha opinião, é o maior ponto fraco da temporada até agora, pelo que pode render uma equipe tão grande, que é a Chip Ganassi dentro da competição.
Em contrapartida, que campeonato faz a Team Penske. Espetacular, tudo funcionado perfeitamente bem. A principal disputa neste momento não é a Penske contra outras equipes, mas entre dois pilotos da Penske que lideram o campeonato e o terceiro piloto da Penske que é um dos que mais evoluiu nas últimas etapas e já se encontra em quarto no campeonato.
Também chama a atenção Simon Pagenaud, que vem evoluindo bastante em uma equipe mediana, que, nesta temporada, não o limitou e o proporcionou duas vitórias. Após um belo inicio de temporada e uma consistência mantida durante o meio do campeonato Pagenaud mantem-se firme na disputa.
A sete corridas do fim, a Penske vem mostrando soberania em relação as demais equipes e tranformando-a em resultados positivos. Com 11 corridas disputadas até o momento, em 9 delas algum piloto da Penske esteve no pódio, sendo em 4 ocasiões, em seu lugar mais alto. Com maior consistência, tem seus três pilotos em 1º, 2º e 4º no campeonato.
O primeiro, Will Power é o piloto que tem maior consistência na temporada e tem as suas duas vitórias que lhes dão vantagem. Em segundo lugar, o brasileiro Hélio Castroneves tem os mesmo 446 pontos que o líder, porém apenas uma vitória. Aproveitou-se bastante das duas corridas de 500 milhas disputadas até agora (Indianápolis 500 e Pocono 500), que possuem pontuação dobrada, onde fez duas excelentes provas e terminou ambas em segundo lugar, descontando nessas corridas a vantagem que tinha Will Power. E em quarto lugar, o colombiano Juan Pablo Montoya vem crescendo e conquistou 3 pódios nas últimas 4 corridas, o que o colocou a apenas 55 pontos de seus companheiros de equipe que lideram o campeonato.
Acredito eu, que a temporada já está com restrição dos sete primeiros, para disputar o título nesta fase final. Em oitavo encontra-se Scott Dixon. Nesta altura do campeonato é muito improvável que Dixon consiga alcançar os demais e brigar pelo título, devido à enorme desvantagem que acumulou ao longo do campeonato. Então, além dos três pilotos da Penske, acredito que apenas mais quatro talenos podem disputar o título, inédito para seis deles. Will Power, Hélio Castroneves, Marco Andretti e Simon Pagenaud tentam seu primeiro título da categoria, após mais de um ano de experiência. Em sua primeira temporada completa, o colombiano Carlos Muñoz tenta seu primeiro título também. Outro colombiano, Juan Pablo Montoya foi campeão apenas na CART, que se separou da Indy. Montoya, porém, nunca venceu a Indy. E o único campeão com chances reais de tentar o bicampeonato é Ryan Hunter-Reay.
Carlos Muñoz é um novato arrojado e competitivo. Vem evoluindo bastante nas últimas corridas e conquistou seu terceiro pódio na temporada na última corrida. Não tem o melhor carro do grid, mas tem um bem competitivo que pode fazer com que esta temporada continue sendo vitoriosa.
Ryan Hunter-Reay foi o vencedor das 500 milhas de Indianápolis e do Grande Prêmio do Alabama. Porém, possui mais abandonos que vitórias, o que o prejudicou bastante. Mas sua competitividade e competência podem, no final do campeonato, mudar esta situação desagradável.
Por último, o outro candidato é mais um da família Andretti. Marco é o terceiro piloto da família, neto do campeão da Fórmula 1, Mario Andretti, e filho do campeão da CART, Michael Andretti. É muito arrojado, mas, às vezes, até demais. Seu arrojo desmedido custaram-lhe pontos importantes em boas corridas que vinha fazendo, como nas duas etapas de Houston. Porém, seu ótimo terceiro lugar na Indy 500, de certa forma, amenizou o impacto que seus erros causaram-lhe.
Apesar de o domínio ser da Penske, o campeonato ainda promete!




Guilherme Jamil







sexta-feira, 30 de maio de 2014

Schumacher - Ídolo eterno

O maior campeão da Fórmula 1 e ídolo de muitos telespectadores da categoria completa hoje 5 meses em coma, após sofrer um acidente de ski. Mas quem é Schumacher? O que ele fez de importante? O que ele fazia?
Após cinco meses em coma, fiz um texto sobre ele. Para mim, ele é a minha maior influencia, e foi a minha maior influência como exemplo de piloto da Fórmula 1.


Cresci vendo Michael Schumacher na Fórmula 1, em seu auge, na época de seu pentacampeonato pela Ferrari. Enquanto correu, o acompanhei, em todas as manhãs de domingo, onde seu espetáculo vinha a aparecer. Schumacher era um piloto que tinha excelente percepção à todos os elementos da corrida. Sua esperteza o ajudava a saber exatamente o que fazer. Schumacher também tem caráter. A fama de "Dick Vigarista" o persegue, contudo, seu caráter é outro. É o caráter de um piloto que já doou dezenas de milhões de dólares para a caridade. É também embaixador da UNESCO e procura incentivar o esporte infantil.
Sua carreira começou cedo.
Aos quatro anos, Schumacher ganhou seu primeiro kart, movido a um motor de uma moto abandonada à beira de um rio. Com essa gambiarra, Schumacher começou a escrever sua história no automobilismo. Porém, o sonho de Schummy era tornar-se um jogador de futebol. Aos 5 anos, Schumacher ganhou seu primeiro kart com peças originais, entretanto, usado. E Schumacher continuou no kart vencendo corridas e disputando campeonatos até os 19 anos. Neste período, venceu o campeonato alemão e o campeonato europeu de kart. Assim que saiu da escola começou a trabalhar de mecânico. Aos 19 anos, disputou a Fórmula Ford alemã e a Fórmula König (também de protótipos alemães), vencendo a Fórmula König. Aos 20, disputou e venceu a Fórmula 3 alemã, e, no ano seguinte, disputou a Fórmula 3 européia, vencendo o campeonato e a corrida mais famosa, o GP de Macau. Aos 22 anos, Schumacher se juntou à Mercedes e a mais dois futuros pilotos de Fórmula 1 alemães: Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger, participando do programa de protótipos esportivos da equipe, tendo o ex-piloto alemão Jochen Mass como seu instrutor. Participou, então, do campeonato e disputou as 24 horas de Le Mans de 1991.
Após Bertrand Gachot (na época, piloto da Jordan, na Fórmula 1) ter sido preso, Schumacher foi substituí-lo no GP da Bélgica. Bastou apenas este Grande Prêmio para que fosse contratado pela Benetton, mesmo abandonando a prova na primeira volta. Portanto, correu o resto da temporada com a Benetton, somando 4 pontos e chagando à frente de Nelson Piquet em seu melhor resultado da temporada (5º lugar na Itália). Em 1992, fez sua primeira te porrada completa. Fez boas atuações e começou a aparecer para a Fórmula 1.
Em 1992 e em 1993, permanecia o domínio da Williams na Fórmula 1, porém, Schumacher, com sua Benetton, ainda conseguiu se destacar na Fórmula 1. Em 1992, Schumacher ainda vencera sua primeira corrida, na Bélgica, no mesmo palco de sua estreia, um ano antes. Neste ano, ele terminou o campeonato em terceiro, à frente de Ayrton Senna e apenas três pontos atrás de Riccardo Patrese, o vice-campeão daquele ano. No ano seguinte, Schumacher venceu mais uma corrida, porém, a hegemonia da Williams continuava, e, então, mais uma vez, ficou sem chances para disputar o título. Entretanto, terminou o campeonato em quarto, atrás apenas das duas Williams de Alain Prost e Damon Hill, e de Ayrton Senna. Em 1994, o melhor carro era o seu, mas Ayrton, mesmo com um carro muito ruim, fez as três pole positions nas três primeiras corridas, mas o vencedor nas três foi Schumacher. Ayrton abandonara normalmente as duas primeiras provas, até que em San Marino, Schumacher viu seu ídolo morrer em sua frente. Mas Schumacher seguiu em frente, e tentou amenizar o impacto que a morte de Ayrton causara na Fórmula 1. Muitas polêmicas o envolveu naquele ano, como a retirada de uma válvula do tanque de combustível, que permitia a chegada de impurezas no tanque, mas o fazia ser, cerca de um segundo, mais rápido que os demais no pit-stop. E, no GP da Inglaterra, Schumacher recebeu uma punição de stop and go , mas a pedido da equipe, não o cumpriu. Mais tarde, Schumacher foi julgado e tomou duas corridas de suspensão. Contudo, chegou à última corrida apenas um ponto à frente de Damon Hill, e, na corrida, uma batida entre os dois, deu o primeiro título ao alemão, após uma temporada incrível, com oito vitórias em apenas quatorze corridas disputadas, duas a menos que seu rival Damon Hill, devido à sua suspensão. No ano seguinte, a Benetton continuou com um excelente carro, e Schmmy venceu nova das dezessete corridas da temporada e venceu o campeonato com 33 pontos de frente, em relação à Hill, novamente. A Ferrari, então completava dezesseis anos que não vencia um campeonato. Com uma difícil missão pela frente, Schumacher topou o desafio e se moveu para a Ferrari (que é sonho de muitos pilotos).
 

A princípio, os ferraristas foram contra a vinda de Schumaher, porém, ele foi conquistando a confiança dos torcedores aos poucos. Em Barcelona, Schumacher conseguiu sua primeira vitória com a Ferrari. Mas não foi uma vitória qualquer. Após péssima largada e sob forte chuva, Schumacher teve problemas em seu motor e dois de seus dez cilindros pararam de funcionar. Mesmo assim, Schumacher continuou andando quatro segundos mais rápidos que seus adversários por volta, e venceu. Mesmo com um carro muito deficiente, como nas entradas de ar, e no motor, Schumacher seguiu vencendo corridas, mas perdeu o título para Hill naquele ano, para desespero dos ferraristas. No ano seguinte, a temporada ficou mais equilibrada, com quatro equipes diferentes vencendo corridas e Jordan, Prost e Stewart figurando entre os primeiros. O maior adversário de Schumacher naquele ano, seria Villeneuve, e o campeonato seria deicidido na última corrida, e Schumacher um ponto na frente, novamente. Mas Schumacher causara um acidente de novo, com seu adversário, igual à 1994. Contudo, desta vez, a FIA não deixou passar, e desclassificou Schumacher do campeonato. No ano seguinte, um de seus maiores rivais na Fórmula 3, Mika Hakkinen, disputou pelos três anos seguinte o campeonato com Schumacher. O melhor carro nos três anos foi o da McLaren de Hakkinen. Em 1998, o domínio da McLaren foi avassalador, vencendo 5 das 6 primeiras corridas, sendo 4 com Hakkinen. Mas Schumacher reagiu e venceu as três seguintes etapas. E, mais uma vez, a disputa seguiu até a última corrida. Em 1994 a decisão foi na Austrália, no circuito de Adelaide. Em 1997, foi em Jerez de La Fontera, na Espanha. Este ano, a decisão seria em outro palco. O palco onde Ayrton havia triunfado várias vezes, e onde já havia decidido inúmeros campeonatos. Neste ano, a decisão voltava para Suzuka, no Japão. Schumacher fez a pole position, mas como já havia acontecido com ele em 1996, o seu motor apagou na volta de apresentação e Schumacher foi forçado a largar de último. Recuperou-se bem e chegou a andar em terceiro, quando seu pneu furou e Schumacher foi forçado a abandonar, dando o título à Hakkinen. No ano seguinte, a Ferrari completava 20 anos sem um campeonato sequer. Neste ano, porém Schumacher bateu forte na Inglaterra e quebrou a perna, sem a menor chance de disputar o título. A disputa ficou entre seu companheiro de equipe Eddie Irvine e Mika Hakkinen. Irvine chegou à última etapa do campeonato quatro pontos à frente de Hakkinen. Mas largou mal, terminou em terceiro e Hakkinen venceu a corrida e o campeonato. Em 2000, a Ferrari se reestruturou com a chegada de Rubens Barrichello e Schumacher conseguiu um domínio triunfante, ao vencer nove corridas novamente e vencer o campeonato com folga, 19 pontos à frente de Hakkinen. Então, a Ferrari venceu seu primeiro título em 21 anos. A partir do ano seguinte até 2004, Schumacher dominou de forma assombrante, quebrando recordes e vencendo o campeonato de 2001 pouco depois da metade do campeonato, conquistando nove vitórias, porém, venceu o campeonato com 58 pontos de frente e 14 pódios em 17 corridas. Em 2002 Schumacher fez 144 pontos (outro recorde, até então). Venceu 11 corridas terminou o campeonato 67 pontos à frente do segundo colocado (Rubens Barrichello). Em 2003, Schumacher começou a ter os carros da Williams como adversários: Juan Pablo Montoya e Kimi Räikkönen. A três corridas do fim da temporada, Schumacher estava com 72 pontos, Montoya em segundo com 71 e Räikkönen em terceiro com 70. Schumacher venceu as duas corridas seguintes e bastava chegar em oitavo para ser campeão, e chegou por ali mesmo. Hexacampeão, Schumacher ainda queria mais. Na temporada seguinte, Schumacher quebrou seu recorde, fazendo 148 pontos, e quebrou o recorde, até então. Em 18 corridas, consegiu 15 pódios, sendo 13 vitórias, dois segundos lugares; um abandono, um sétimo e um décimo segundo lugar. E o maior recorde: 7 títulos. Em 2005, seu império acabou. Feranando Alonso, da Renault e Kimi Räikkönen da McLaren tinham carros muito superiores e disputaram o campeonato entre si, com Alonso levando a melhor e Schumacher em terceiro, com apenas uma vitória. No ano seguinte, anunciou sua aposentadoria. Mas Alonso saiu na frente, mas a disputa esse ano, era com Schumacher, que a duas corridas do fim da temporada, venceu na China e igualou em número de pontos e, como tinha mais vitórias, foi à frente no campeonato. Mas abandonou na corrida seguinte, no Japão, enquanto liderava, e deixou o caminho livre para Alonso vencer e abrir vantagem suficiente para vencer o campeonato no Brasil. Nesta corrida, Schumacher fez história, ao largar de décimo, ter o pneu furado por duas vezes e chegar em quarto, após quase tomar uma volta de Massa. Ao fim da temporada, se aposentou.


Mas, com saudades, voltou a correr em 2010 pela equipe Mercedes. Com aparições bem discretas e apenas um pódio, Schumacher estava apenas se divertindo e aposentou em 2012, com 307 Grandes Prêmios disputados.
Desta maneira, Schumacher encantou a muitos na Fórmula 1. Serviu de influência para muitos jovens que começaram a acompanhar a Fórmula 1 e o viram correr.
Schumacher gosta de muitos esportes, inclusive se esqui. Chegou a jogar pela terceira divisão da Suíça, pelo Echichens. Mas em 2013, teve um sério acidente de esqui e teve um traumatismo craniano. Vêm se recuperando, mas permanece em coma. Boa recuperação para ele. Espero que retorne à Fórmula 1. Certamente, não voltará como piloto, pois já fez sua história.


Mas sua presença torna a Fórmula 1 mais alegre.


Guilherme Jamil

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Fórmula 1 - O clima esquenta!

Após seis, corridas, polêmicas ainda giram em torno da Fórmula 1. Rosberg não gosta de andar atrás de Hamilton, por isso, o atrapalhou em seu treino classificatório em Mônaco, parando seu carro nas estreitas pistas do principado, o que causou bandeira amarela e impediu que Hamilton fosse mais rápido na qualificação e o ultrapassasse na corrida. Em Barcelona, a crítica foi ao som dos motores, que não estão muito bons para maior parte do público. Particularmente, gostei muito do som dos novos motores, que remetem ao som dos carros da era Senna, dos anos 80 e 90. Acho que o barulho e o ronco dos motores, ficaram semelhantes à estes, principalmente devido ao retorno dos motores turbo, presentes naquela época. Mas também era fã dos motores sem turbo, v8, v10 e v12. Afinal, a era de Schumacher pela Ferrari, foi com estes motores, e foi com eles que aprendi a gostar de Fórmula 1. Acho que não deveriam trocar o barulho dos motores, pois cada um tem uma semelhança com um exclente passado da categoria.
Retornando ao presente, o fato é que, além de todas essas polêmicas, o que importa mesmo que é o campeonato, está muito disputado, mas acho que Lewis Hamilton está um pouco mais qualificado e perparado que Nico Rosberg para vencer o duelo interno e mundial. Rosberg ganhou apenas quando Hamilton abandonou e quando não teve oportunidades de ultrapassá-lo. Porém, em todas as corridas que o inglês (Lewis Hamilton) venceu, Nico Rosberg se aproximava dele no final, mas ainda falta um pouco mais para Rosberg alcançar Hamilton. Ao observar as corridas, vejo uma certa preferência ao inglês, que escolhe primeiro sua estratégia perfeita, muitas vezes forçando Rosberg a mudar a sua.
Outro ponto, no mínimo inesperado, é o fato de Daniel Ricciardo sobressair-se em relação ao companheiro de equipe Sebastian Vettel. Depois de quatro anos de hegemonia quase total, a fantástica fábrica de vitórias estaria caindo? Ou será apenas o fim da dinastia do alemão (Vettel)? Em meu ponto de vista, Daniel Ricciardo está, sim, se sobressaindo à Vettel. Porém o que aconteceu com o alemão? Uma hegemonia de quatro anos não pode acabar em resultados como dois abandonos nas seis primeiras corridas (sendo Vettel, quem não abandonara apenas uma no ano passado), e apenas um pódio. Além de todas as dificuldades que enfrentou no Bahrein, na China e na Espanha, principalmente. O caso da Ferrari é diferente. Não foi muito bom o período de Stefano Domenicali no comando da Ferrari. Nestes anos, Felipe Massa guiou um carro construído parcialmente por Jean Todt em 2008 e ficou e no segundo lugar no campeonato. Entre os anos de 2009 e 2013, a Ferrari teve carros terríveis e, Fernando Alonso, ficou muito limitado para vencer, sendo vice em 2010, 2011 e em 2012 e em 2010 e em 2012 perdendo apenas na etapa final. Porém, nem Felipe Massa, nem Kimi Räikkönen nestes anos, conseguiram fazer boas corridas ou campeonatos. A Lotus s não conseguiu desenvolver seu carro, mas Romain Grosjean mostrou-se comeptente o suficiente para fazer alguns pontos e "carregar o time nas costas", sozinho. Outra equipe que se mostra competitiva é Force Índia que vêm crescendo muito nestes últimos anos. Seu motor Mercedes e seus pilotos jovens e arrojados, colocaram-na em uma ótima posição em relação as demais. Neste ritmo, a Force Índia dará mais um passo este ano para se tornar uma equipe de ponta. A Toro-Rosso segue cumprindo seu papel de revelação de pilotos. Jovens demais, Vérgne e Kvyat já mostraram ser. Mas cuidado com eles no futuro, que eles ainda tem muito talento para mostra, além de muita competitividade e superação, mesmo com um carro um pouco limitado. O último destaque das equipes foi a Marussia. Deu um pequeno passo no campeonato, mas um gigante passo para ela mesma, após Jules Bianchi marcar seu primeiro ponto na categoria ao chegar de nono no GP de Mônaco.
- GP da China: Uma corrida marcada pela enrome vantagem de Lewis Hamilton e pelo milagre que Fernando Alonso vem fazendo com uma Ferrari extremamente limitada. A Red Bull também mostrou-se presente na corrida com os 4º e 5º lugares. Danil Kvyat também andou bem com a Toro Rosso, ganhando um pontinho. Felipe Massa teve problemas novamente, mas seu companheiro Valterri Bottas fez boa corrida e tem taleno de sobra para mostrar do que a Williams é capaz. A Force índia tamém vem somando pontos importantes. Hulkenberg e Pérez terminaram na zona de pontos e estão crescendo muito este ano.
- GP da Espanha: Sebastian Vettel não fez boa qualificação, mas na corrida andou quase no mesmo ritmo que as Mercedes e conseguiu uma quarta colocação, nada mau. Rosberg veio se aproximando de Hamilton no final, mas não teve chances para ultrapassar. Lewis Hamilton fez mais uma corrida magistral e quando precisou de acelerar, pisou fundo e venceu novamente. Bottas foi uma surpresa. Andou na frente durante toda a corrida e conseguiu um quinto lugar, mais um excelente passo para ele e para a Williams. Porém, não teve cahances contra as duas Red-Bull. O carro de Ricciardo está muito bom e ele também está mostrando muita consistência. Têm muito talento ainda para mostrar.
As dus Ferraris também fizeram uma corrida relativamente boa, se comparada com os adversários. Fernando Alonso continua tentando fazer algo coom um carro muito limitado para seu nível, e Kimi Räikkönen conseguiu um de seus melhores resultados. As Force Índia fizeram uma corrida discreta, porém ganharam algumas posições e ambos os pilotos pontuaram novamente. Romain Grosjean pontuou com um carro muito ruim de sua equipe, mas ele também está tirando proveito de tudo do carro, indo além do que seu carro lhe permite.
- GP de Mônaco: Mais um domínio das flechas de prata. Porém desta vez com Rosberg que reassumiu a ponta do campeonato. Ricciardo apareceu novamente, conseguindo uma incrível terceira colocação. Alonso ainda permaneceu no "top 5", chegou muito bem e terminou em quarto. A corrida, entretanto, foi marcada pelo grande número de abandonos: 8, incluindo o segundo se Sebastian Vettel na temporada. Com isso, Jules Bianchi aproveitou e chegou em nono, após andar em oitavo e pagar punição por excesso de velocidade no pit-stop. Nico Hulkenberg mostrou mais uma vez que está muito bem preparado para ir a uma equipe grande, ou, até mesmo, fazer da Force Índia uma equipe de ponta. Grosjean pontuou novamente e continuou mostrando consistência, ao chegar em oitavo. As Mclaren também aproveitaram os abandonos, com Jenson Button em sexto e Kevin Magnussen em 10º. Felipe Massa passou quse que despercebido e fez uma boa corrida, ao chegar em sétimo , depois de ganhar nove posições desde a largada.
A temporada está com o clima lá em cima.



Mas, preparem-se que ainda vai esquentar mais!


Bom campeonato à todos! Senhores, arranquem os motores!

Guilherme Jamil










quarta-feira, 28 de maio de 2014

Indy 500 - A mais famosa última volta de um piloto

Este domingo, foi um dos maiores dias do automobilismo. O dia da Indy 500. Simplesmente a maior corrida do automobilismo mundial, pela sua disputa e intensidade, além da tradição. A Indy 500 começou há muito tempo atrás, em 30 de maio de 1911. O vencedor foi Ray Harround, pilotando seu carro Marmon 32. Ele havia largado da 28ª posição e veio para a vitória. Estima-se que 80 mil telespectadores estavam presentes no dia. No ano seguinte, muitas regras novas foram incorporadas, como o limite de 33 carros e a inclusão de um mecânico a bordo. Neste mesmo ano, montadoras européias também desenvolveram seus próprios carros e incluíram-se na prova. Neste ano, Joe Dawson venceu a corrida, após a quebra da Mercedes de Ralph de Palma quebrou. Em 1920, Gaston Chevrolet venceu a prova com um carro movido a um motor v8 (oito válvulas que fornecem potência), o primeiro motor desse tipo a vencer a corrida. Em 1923, passou a ser facultativo um co-piloto presente dentro do carro. No início da década, Harry Miller havia construído um motor 3.0, inspirado no componente de um Peugeot Grand Prix. Miller, então, passou a construir seu próprio carro. Estes então, movidos a motores 2,0 e 1,5 litros, deram-lhe quatro vitórias, até 1929, e mais sete triunfos até 1938. Antes disso, em 1925, Pete de Paolo foi o primeiro piloto a conseguir uma velocidade média de 100 milhas por hora, (160 km/h). Em 1935, Fred Offenhauser e Leo Goosen (ex-funcionários de Miller) vencem sua primeira corrida, iniciando um recorde de 27 vitórias para o tipo de motor "Offy", sendo 18 consecutivas. Duas décadas depois de se retirarem, os europeus voltaram a competir a prova. A Maserati 8CM de Wilbur Shaw mostrou-se presente em 1939 e em 1940, onde Shaw tornou-se o primeiro a vencer a corrida por dois anos consecutivos. Entre 1950 e 1960, a grande corrida de Indianápolis foi incluía no campeonato de Fórmula 1. Porém, os europeus não participaram em massa da corrida. Após a FIA excluir a "The 500" (outra nomenclatura da corrida), muitos ingleses participaram das edições seguintes, como Colin Chapman trazendo a Lotus para a corrida de 1963, Jim Clak de 1963 até 1965, Graham Hill em 1966, entre muitos outros. Em 1972, 1974 e em 1976, Offenhauser uniu forças com a Mclaren e venceu as três etapas com um chassi desenvolvido pela equipe. A partir da década de 1960, muitos ex-pilotos de Fórmula 1 (inclusive alguns brasileiros) começaram a correr a Indy 500. Alguns pilotos se destacaram como Mario Andretti, (vencendo em 1969), Ed Cheever (vencendo em 1998), Jacques Villeneuve (vencendor da edição de 1995), Juan Pablo Montoya (vencedor em 2001), Emmerson Fittipaldi (que se sagrou bi-campeão da corrida, vencendo em 1989 e 1993), entre muitos outros que também disputaram e se destacaram como Nelson Piquet. Após a vitória de Emmerson Fittipaldi, o Brasil ainda esperaria por mais 8 anos para ter outro vencedor brasileiro. Porém, Hélio Castroneves quebrou esse jejum vencendo em 2001 e em 2002, e para complementar, Gil de Ferran venceu em 2003. Em 2009, Castroneves fazia história, ao se tornar tri-campeão da prova. E em 2013, Tony Kannan também colocara seu nome na história ao vencer a prova. Antes disso, algo inédito aconteceu em 2011. J. R. Hildebrand liderava com uma certa vantagem à Dan Wheldon na última volta, mais do que suficiente para lhe conferir a vitória. Porém, na curva 4 (última) Hildebrand teve que se desviar de um retardatário, mas não desviou do muro. Com o carro "aos trancos e barrancos", cruzou a linha de chegada, mas não à frente de Dan Wheldon:


O que se esperar, então dessa edição? Confira como foi. Na última volta, de novo...
A Indy 500 deste ano contou com os tradicionais 33 pilotos. Muitos, participaram apenas desta etapa, que, pela tradição da prova. Além de 33 pessoas do lado de dentro da pista, mais meio milhão de pessoas estavam nas arquibancadas, mais alguns milhões de telespectadores vendo a corrida através da televisão.
Na pista, a corrida começou de forma eletrizante.


Logo na largada, James Hinchcliffe e Will Power ultrapassaram Ed Carpenter e Hinchcliffe assumiu a ponta. Hélio Castroneves perdeu a quarta posição para Simon Pagenaud e a quinta para Marco Andretti. Na segunda volta, Castroneves recuperou o quarto lugar e Ed Carpenter passou Will Power e retomou o segundo lugar. Tony Kannan foi um dos pilotos que largaram bem e ganhou duas posições. A partir da volta 3, Ed Carpenter partiu para o ataque em cima de Hinchcliffe para retomar a liderança. Ameaçando em todas as voltas, na volta 10 Ed Carpenter conseguiu retomar a liderança, "jogando por dentro". Entretanto, o "top 5" grupo dos cinco primeiros se permaneceu muito conservador, pelo fato dos pilotos economizarem combustível e pneu, e pegar o "vácuo" na falta de atrito do ar entre o carro da frente e o carro do piloto. Com iso, o primeiro não conseguiu se distanciar dos demais, porém também não foi muito ameaçado. Na volta 11, a outra mudança nos 5 primeiros foi a ultrapassagem de Hildebrand em cima de Marco Andretti. Ryan Hunter-Reay seguia fazendo ultrapassagens e continuava chegando cada vez mais perto do "top 5". Na volta 14, Hunter-Reay passou Carlos Muñoz e assumiu o nono lugar. Simon Pagenaud, largou de sexto e chegou a andar em quarto, contudo, vinha perdendo posições e na volta 28 estava na 14ª colocação. Por outro lado, Kannan veio de 16º e, nesta mesma volta, estava em 11º. Na volta 28, Alex Tagliani foi o primeiro a entrar no pi-stop para reabastecimento e troca de pneus. E na volta 29, Ed Carpenter também entrou nos boxes (foi o primeiro do pelotão a parar por ser o que mais gasta combustível por ter andando em primeiro). Na volta seguinte, o então líder, James Hinchcliffe e Marco Andretti também entraram. Na volta 31, Will Power e Castroneves entraram para fazer suas paradas. Kannan, que parou mais tarde, herdou a liderança. Após todos os pilotos pararem, Hinchcliffe trabalhou melhor nos boxes e foi à ponta. Os demais do "top 5" mantiveram suas posições. Kannan também fez bom pit-stop e voltou em nono. Na volta 37, Will Power ultrapassou Carpenter e Hinchcliffe e foi à ponta. Hunter-Reay também perdeu posições nos boxes. Kurt Busch, estreante, vinha fazendo uma corrida discreta e em 40 voltas, havia perdido 8 posições em relação à sua posição de largada. Na volta 41, Kannan perdeu a nona posição para Juan Paqblo Montoya. Na volta 41 Ed Carpenter ultrapassou Hinchcliffe e assumiu a segunda posição. Na volta 42 Graham Rahal ter problemas no macaco hidráulico em seu pit-stop e foi forçado a abandonar a prova. Na volta 43, Hildebrand acelerou e ultrapassou Castroneves e Hinchcliffe, assumindo o 3º posto. Na volta 45 Marco Andretti começou o ataque para cima de Hélio. Porém, na volta 48 Hinchcliffe foi ultrapassado por Castroneves e Andretti, e caiu para sexto. E na volta seguinte, Andretti ganhou a posição de Castroneves e na volta 50, Scott Dixon passou James Hinchcliffe, que também vinha caindo de produção. Na volta 56, Andretti passou Hildebrand e, na volta seguinte, passou ainda Ed Carpenter, alcançando a segunda posição. Na mesma volta, Castroneves passou Hildebrand, que também vinha caindo e Castroneves assumiu aquarta posição. Na volta 58, Marco Andretti ultrapassou Power e foi à frente. Hélio também passou Ed Carpenter e procurou a segunda posição, partindo para o ataque para cima de Will Power. Na volta 62 Andretti, Power e Carpenter fizeram sua segunda parada nos boxes e Castroneves foi à frente. Dixon, nesta volta, ultrapassou Hildebrand. Na volta seguinte, Castroneves e Hinchcliffe pararam também e Dixon foi para a liderança. Dixon, então fez sua parada na volta 65. Na volta 66,  Kannan chegou sem gasolina aos boxes e ficou parado por 18 voltas. Após todas as paradas, Castroneves foi para primeiro, Andretti em segundo, Ed Carpenter em terceiro, Dixon em quarto e Power em quinto. Hunter-Reay já estava em sétimo. Castroneves foi pressionado por Andretti até que Hélio começou a ultrapassar retardatários, o que o "overtaking" o fazia andar mais rápido e economizar combustível. Na volta 72, Hunter-Reay já estava em quarto, pois havia passado Pagenaud, Power e Dixon. Partiu, então, ao ataque para ci a de Ed Carpenter. Pagenaud, que se recuperou com um rápido pit-stop, estava em sétimo, porém quem não fez uma boa parada foi Hildebrand, que caiu para 11º. Na volta 78, Andretti foi ultrapassado por Carpenter e caiu para 3º. O fato de Castroneves ter pegado alguns retardatários pelo caminho, fez com que os demais não se aproximassem para um possível ataque. Somente na volta 88 que Hunter-Reay passou Andretti e foi para o terceiro lugar. Na volta 92, Castroneves entrou nos boxes para a terceira ronda de pit-stops. Na volta seguinte foi a vez de Marco Andretti entrar. Na pista, Hunter-Reay ultrapassou Carpenter, na volta 94, na qual ambos entraram nos boxes. Dixon herdou a liderança até entrar nos boxes na volta seguinte. Após essa terceira ronda, Hunter-Reay ganhou a ponta, por ter trabalhado melhor que Castroneves e Carpenter caiu para a 5ª posição, atrás de Scott Dixon. Montoya parou apenas na volta 99 e voltou em sexto. Na volta 103, os três primeiros (Hunter-Reay, Castroneves e Andretti) abriram uma certa distância em relação aos demais. Na volta 103, Dixon, que havia perdido posições para Carpenter e Montoya, perdeu para Power também e caiu para sétimo. Hunter-Reay liderou até a volta 108 quando foi ultrapassado por Castroneves. Na volta 113, Hildebtand se recuperou e foi para quinto. Montoya caiu de produção e foi para oitavo. Na volta 116, Carpenter foi para os boxes. Na volta 118, Hunter-Reay retomou a ponta ao passar por Castroneves.  E as estratégias começaram a mudar a partir desse ponto. Na volta 122, Castroneves entrou nos pits. Uma volta seguinte foi a vez de Andretti. E uma volta depois Hunter-Reay parou. Na 126, foi a vez de Dixon. E na volta 128 foi Power quem parou. Mas três voltas depois ele pagou punição por excesso de velocidade na área do pits. Castroneves começou a aproximar-se de Hunter-Reay. Apenas na volta 132, Montoya fez sua quarta parada nos boxes. Após a quarta parada o "top 5" ficou assim:  Hunter-Reay, Castroneves, Andretti, Carpenter e Dixon. Montoya teve que pagar punição também, mas por excesso de mecânicos em seu pit-stop. Na volta 137, Castroneves perdeu a segunda posição para Andretti, que duas voltas depois assumiu a liderança após passar Hunter-Reay. Na volta 150, Charlie Kimball rodou e quase bateu forte, mas foi o suficiente para provocar a primeira bandeira amarela da prova. O que quebrou um recorde positivo. 150 sem bandeira amarela, sem acidentes. O "Safety Car" entrou e ficou por 7 voltas. Enquanto isso, muitos pilotos aproveitaram para fazer a parada nos boxes. Na relargada, a ordem era: Carpenter, Hunter-Reay, Andretti, Dixon e Castroneves. Logo na primeira curva Hunter-Reay foi à frente. E a classificação ficou assim:


A 42 voltas do final, Carpenter recuperou a ponta. Nessa altura, os pilotos já começavam a ficar um pouco mais agressivos. E a troca de liderança continuou e Hunter-Reay retomou a ponta. A 38 voltas do fim, Carpenter retomou a liderança. E na volta seguinte, Hunter-Reay recuperou o primeiro lugar. E a 32 voltas para o final, Dixon perdeu o controle e bateu, causando a segunda bandeira amarela. Mais uma vez, muitos pilotos entraram nos boxes. Na saída a ordem foi: Hunter-Reay, Ed Carpenter, Townsend Bell, James Hinchcliffe e Hélio Castroneves. Após sete voltas com o "Safety Car", a corrida recomeçou. Logo na primeira curva após a relargada, Hinchcliffe foi por dentro e Bell por fora de Carpenter. No meio da curva Hinchcliffe bateu em Carpenter, e Bell escapou, mas ocorreu a terceira bandeira amarela. O "Safety Car" ficou por três voltas e a corrida recomeçou na volta 179. Hunter-Reay largou bem, de novo, e Castroneves perdeu a 2ª posição para Andretti. Três voltas depois, Andretti foi a liderança, mas Hunter-Reay a recuperou na volta seguinte. Até que Castroneves recuperou a segunda posição. Mas na volta 191, Townsend Bell, que vinha perdendo posições, rodou e bateu muro. A batida interrompeu a corrida, pois caso ocorresse apenas bandeira amerela, a corrida recomeçaria na ultima volta, ou até mesmo acabaria. Após o reinício, faltando seis voltas para o final, Andretti foi para cima de Castroneves, que se defendeu e partiu para o ataque para Hunter-Reay. Na volta 196, Castroneves assumiu a ponta até a volta 197. Nesta volta, Hunter-Reay retomou a liderança, mas perdeu-a na volta seguinte para o brasileiro Hélio Castroneves. Porém, na última volta...



Hunter-Reay jogou por dentro, suportou a pressão de Castroneves e venceu. 
Após observar as fotos abaixo, não preciso nem explicar o porquê da fama da Indy 500. Obrigado aos pilotos pelo espetáculo. Que venham mais dessas por aí.



Guilherme Jamil

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Champions League - "La Décima"

Encerra-se mais um capítulo da Champions League. Sua edição de número 59. Mas é o número 10 que entrou para a história. Parabéns ao Real Madrid que conquistou "la décima" (o décimo triunfo).
A final foi empolgante. A raça, a técnica e a rivalidade entraram em campo, e o Real Madrid quem se sobressaiu no primeiro clássico entre times da mesma cidade em uma grande final da Champions League.
Mais uma vez, a UEFA garantiu o espetáculo ao público, com uma apresentação espetacular. Ao cantar do hino da UEFA e na entrada dos times, o público fez a festa.
E então veio o jogo.
Começava o primeiro tempo. Nos dez primeiros minutos o jogo foi muito "pegado" e prevaleceu a vontade de jogo de ambos lados. Logo aos oito minutos de jogo, o astro do Atlético de Madrid, Diego Costa, sentiu dores na coxa esquerda e foi substituído por Adrián López.
Aos dez minutos, a torcida dos rojiblancos começou a preesionar os adversários e cantou durante o resto do primeiro tempo. E, dentro de campo, o time correspondeu, foi para o ataque, e pressionou para fazer um gol que não saía. Depois de trinta minutos, o Real teve duas boas chances para armar um ataque, mas sobressairam-se os rojiblancos. E a pressão continuou. Até que, aos trinta e seis minutos da etapa inicial, após um rebote de escanteio, Cassilas saiu mal do gol e a bola sobrou para Godín fazer um a zero. Após o gol, o Atlético de Madrid reduziu um pouco a pressão, mas nada suficiente para que perdesse o controle do primeiro tempo, onde dominou o Real Madrid, que mostrava não estar em seus melhores dias.
No segundo tempo, os rojiblancos se recuaram bastante, receando ir ao ataque e tomar um contra-golpe fatal do Real Madrid, que tinha o melhor ataque da competição. Com isso, deram muito espaço para que o Real pudesse jogar, que passou a dominar o jogo, atrás do gol de empate. O Real não estava tão bem, tecnicamente. Mas como qualquer time faria, foi buscar o resultado. Fechado, em sua defesa, o Atlético apostava em contra-golpes, mas permanecia sem a posse da bola. O Real permanecia tentando. Gareth Bale perdeu duas boas oprtunidades, mas o Real ainda estava sem criatividade. O Atlético suportou a pressão até os quarenta e oito minutos da etapa complementar. Até que Modric bateu o escanteio com força, a bola passou por Cristiano Ronaldo, passou por Diego Godín, mas não passou por Sérgio Ramos, que mandou a bola para as redes e empatou o jogo.
Na prorrogação o Atlético foi para a frente, de novo, e tentar algo, mas deixou sua defesa aberta, e tomou pressão do Real. Cristiano Ronaldo permaneceu muito apagado do jogo. E o jogo tornou a ficar mais disputado. E nada de gols no primeiro tempo.
Então veio o segundo tempo. Os rojiblancos estavam esgotados fisica e mentalmente. E veio o golpe fatal. Dí Maria tentou jogada pela esquerda, passou por três adversários e, de dentro da grande área chutou e Courtois defendeu, mas no rebote, Gareth Bale, de cabeça, jogou no ângulo. A parte moral do Atlético também iria embora, mas a torcida não. Porém, não dava mais. Marcelo recebeu a bola sozinho, e sem ninguém, para tocar, resolveu fazer a jogada individual e bateu forte, no meio do gol, e Courtois aceitou. Mas aindia cabia mais um. Cristiano Ronaldo passou por Gabi e ficou cara a cara com o goleiro. Então Gabi o derrubou. Pênalti. Ronaldo bateu no canto esquerdo do goleiro e decretou o título.
Parabéns ao Real Madrid pela conquista e ao Atlético de Madrid pela força de vontade que teve e pela sua brilhante torcida. Com isso, encerra-se a temporada do futebol europeu, em grande estilo. Contudo, depois da Copa do Mundo a próxima temporada, e a próxima Champions League também, iniciam-se. Até lá Champions League.




Guilherme Jamil



sábado, 24 de maio de 2014

Champions League - Mais um capítulo

E que capítulo teremos hoje. A UEFA Champions League encerra hoje seu 59º capítulo. E o final promete ser emocionante. Pela primeira vez na história dos campeonatos europeus dois times da mesma cidade disputam o título: Real Madrid e Atlético de Madrid. É aquele jogo do tipo em que não há favoritos.
O Real Madrid quer "lá decima" e o Atlético de Madrid quer fazer história e alcançar um feito inédito em sua história.
O capítulo deste ano foi e espero que seja emocionante.
Logo na primeira fase a competição contou com times conhecidos, como Arsenal, Schalke 04 e Milan. Estes, não decepcionaram e se classificaram para a fase de grupos.
Na fase seguinte, algumas zebras aconteceram. Napoli, Porto, Benfica, Juventus e Shakhtar Donetsk foram eliminados. Nesta fase, este capítulo (edição) da UEFA Champions League conheceu os dois finalistas madrilenos.
Após a fase de grupos começou a derradeira fase de "mata-mata", iniciando-se com as oitavas de final. Na primeira etapa da fase final, alguns "gigantes" começaram a se despedir da competição. Foi o caso do Arsenal, Manchester City e Milan, que foram derrotados pelo Bayern de Munique, Barcelona e Atlético de Madrid, respectivamente. Nesta etapa, alguns times ainda aplicaram goleadas, como no caso do Real Madrid ganhando de 6 a 1 do Schalke 04 e o Paris Saint-Germain bateu o Bayer Leverkusen por 4 a 0; com ambos garantindo sua classificação. Além destes cinco, Manchester United, Borussia Dortmund e Chelsea classificaram após baterem o Olympiakos, Zenit e Galatasaray, respectivamente.
Na etapa seguinte, começaram-se os confrontos em que não há favoritos. O poderoso Bayern de Munique passou aperto para vencer o Manchester United. O Chelsea teve que correr atrás do prejuízo, após perder o primeiro jogo e venceu diante de sua torcida o Paris Saint-Germain por 2 a 0. O Borussia Dortmund vacilou em alguns momentos contra o Real Madrid no segundo jogo, onde poderia ter revertido o 3 a 0 do primeiro jogo, porém, ficou a apenas um gol dos pênaltis, resultando na classficação do Real Madrid. E, para complementar, a nova era do Atlético de Madrid venceu a antiga era do Barcelona. No primeiro jogo, em Barcelona, empate por 1 a 1. Com esse resultado, um empate sem gols no jogo seguinte, em Madrid, classificaria o Atlético, que venceu o clássico por 1 a 0.
Vieram, então, as semi-finais. Surpreende pode ter sido que o Real Madrid acabou com o império do Bayern de Munique. Porém, surpreendente foi a forma como isso aconteceu. Após vencer o primeiro jogo por um placar "magro" 1 a 0, o Real Madrid chegou ao segundo jogo predestinado. Simplesmente venceu o Bayern por 4 a 0, na Alemanha. Na outra chave o Atlético de Madrid provou por que tinha que ir à final. Empatou sem gols na Espanha e foi buscar o resultado na Inglaterra e bateu o Chelsea por 3 a 1 de virada e passou para a final.
É essa emoção que espero na final. Que seja repleto delas. Um campeonato extremamente espetacular, disputado e cobiçado por todos promete ser daqueles mais eletrizantes.

Guilherme Jamil

domingo, 18 de maio de 2014

MLB - Ela Voltou





Ahhhh! Parece que foi ontem. Quando o Boston Red Sox venceu a temporada passada e me lembro que, acompanhando pela ESPN escutei Rômulo Mendonça falando: "O Boston Red Sox se sagra campeão. E, com isto, a temporada da MLB, ELA DISSE ADEUS, mas ela volta ano que vem...". Rômulo Mendonça narra "ELA DISSE ADEUS" quando ocorrem home runs, e com esta frase, fez um trocadilho, dizendo que a temporada havia chegado ao fim, mas que voltaria em 2014.
E voltou.
É verdade. 2014 "dá o seu olá" para a nova MLB 2014. A temporada iniciou-se em 22 de março deste ano. Hoje os times têm em torno de 40 jogos já disputados dos 162 que realizam anualmente, apenas pela temporada regular. Alguns destaques surgem. Entre esses destaques, há times que mantêm sua porcentagem de vitórias acima de 60 por cento, que é uma marca muito boa para uma classificação para os Playoffs, como Detroit Tigers, Oakland Athletics, San Francisco Giants e Milwaukee Brewers.
Jogos espetaculares já aconteceram, viradas históricas, jogadas incríveis e goleadas. Baseball, às vezes parece um jogo sem graça, pois é demorado e apenas com pitches inespressivos. Porém, isto dificilmente ocorre na Major League Baseball. Os incríveis jogadores conseguem transformar a MLB em algo divertido. Os destaque então continuam:


A música de fundo também retrata a falta que fez a MLB durante este tempo de férias. Que continue assim. Quando mais emocionante for, mais falta fará, e mais de sua presença gostaremos. Mas nos dias de hoje, ainda está longe das férias. ELA VOLTOU!

Guilherme Jamil

NHL - E o show continua...

Quem esperava! A zerbra está correndo solta nos Playoffs da NHL. Dos favoritos, muitos já estão em seus sofás assistindo o resto dos Playoffs na televisão!
Até agora, estou impressionado. Os Playoffs estão de "rachar o gelo". Emoções e zebras para tudo que é lado, ou melhor, jogo.
O que mais me impressionou foi a força de vontade de vencer e correr atrás do prejuízo de um time de tradição, mas nem de perto, favorito. Este time é: Los Angeles Kings.
Após sair perdendo as duas séries que disputou, os Kings seguem firmes e fortes na luta pela taça. Porém, os Kings não tiveram nem um pouco de vida fácil até agora. A primeira vítima foi o San José Sharks. Após abrir 3 x 0 em uma série de melhor de 7 jogos, os Kings simplesmente, viraram. Ganharam os 4 jogos restantes, sendo dois deles longe de sua torcida, e se classificaram após, então, eliminar um bom time, o 4º melhor time da fase de grupos. Em seguida, veio o favorito da conferência e um fortíssimo, até então, candidato ao título: o Anaheim Ducks. Os Ducks passaram uma certa adrenalina ao serem ameaçados pelo Dallas Stars. Porém reagiram, classificaram-se e eram os favoritos contra os Kings, que sabiam que estatística não entrava em campo. Então, para começar ganhou os dois primeiros jogos em Anaheim. Porém, nos dois seguintes jogos, em Los Angeles, o time vacilou e perdeu. De volta a Anaheim, o time perdeu mais uma e tomou a virada na série: 3 x 2. Para os Ducks então, bastava ganhar um dos dois jogos restantes para a classificação. Na vontade, os Kings venceram os dois e se classificaram.
Outra surpresa foi a eliminação, na primeira fase dos Playoffs, do Colorado Avalanche que, na fase de grupos, conseguiu uma virada sobre os Blues, na reta final, e conquistou o 1º lugar da divisão, mostrou raça e superação, que faltou na derrota para o Minessota Wild.
O Chicago Blackhawks mostrou determinação ao eliminar um excelente time do Saint Louis Blues e ao eliminar o Minessota Wild na fase seguinte. O atual campeão quer o bicampeonato consecutivo e para isso terá agora pela frente a sensação do momento: Los Angeles Kings.
E essa foi apenas a Conferência Oeste, porque pela conferência leste, "o gelo está pegando fogo"!
Nas quartas de finais de conferência cad um dos times que se classificaram foi de um jeito diferente dos demais. O Montreal Canadiens precisou de apenas 4 jogos para passar da forma absoluta e totalmente soberana pelo Tampa Bay Lightning, vencendo os 4 jogos; os Bruins perderam a primeira em casa, mas depois do "sacode", resolveram jogar do jeito que jogaram a temporada regular, controlando os adversários e venceu as 4 seguintes e desclassificou o Detroit Red Wings; o Pittsburgh Penguins teve um pouco mais de dificuldade para passar pelo Columbus Blue Jackets, precisando de 6 jogos e, ganhando o último deles para se classificar em Columbus, longe da sua torcida; e, por último, os Rangers foram para a emoção total do 7º jogo para vencer a série por 4 x 3, eliminando, consequentemente, o Philadelphia Flyers.
Os favoritos, disparado, eram os Bruins. Boston estava em festa, até que veio o maior campeão da NHL, o Montreal Canadiens, e bateu o Boston Bruins com 7 jogos, vencendo o último deles e se classificando em Boston, para desespero da maioria dos torcedores que estavam presentes. No outro confronto das semi-finais da conferência, o New York Rangers, para deixar mais emocionante, também precisou de 7 jogos, deixando as disputas completamente abertas entre ele e os Penguins, até que resolveu provar seu absolutismo perto da sua torcida e venceu a série, classificando-se para as finais de conferência.
Veio-a então. As finais de conferências. Penúltima fase. As disputas seguem abertas, porém, ontem e hoje, já teve time que saiu em vantagem. Pela conferência leste, no primeiro jogo, o New York Rangers mostrou mesmo que está com muita vontade de classificar-se para a Stanley Cup (final) e venceu o primeiro confronto contra o Montreal Canadiens por 7 x 2! Pela conferência oeste, os Blackhawks venceram em casa os Kings e colocaram um pé na frente na corrida pela vaga na Stanley Cup.
Mas, muitas emoções ainda estão por vir. As disputas de "rachar o gelo" continuam, afinal trata-se de um Playoff. Contudo, alguns favoritos eliminados e ourtos não, este Playoff não deixa de ter bons times e excelentes jogadores, que certamente nos apresentarão um ótimo jogo e belas disputas, trazendo gigantes emoções. Todos continuam lutando pela taça.





E que continuem até o final.

Guilherme Jamil

sábado, 17 de maio de 2014

The Finals - Espetáculos que vieram e que virão

Ao se esperar emoção em um jogo de hóquei, o que dizer quando hóquei e basquete ocorrem simultaneamente? E quando chegam-se os playoffs?
É o que ocorre nos Estados Unidos atualmente. Os gigantes disputam pelo mais gigante ainda. Um tão cobiçado título.
The Finals, por si só, já é suficientemente fantástica. Principalmente quando se vem de uma temporada em que uma final de basquete terminou na prorrogação. O que se esperar desta vez? Com certeza não há favoritos ao título. As finais de conferência estavam quase certas para Miami Heat e San Antonio Spurs. Porém, Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers, dois destaques dessa temporada, tiveram que suar a camisa para passar por Los Angeles Clippers e Washington Wizards, respectivamente, e agora virão com muita raça, vontade e determinação para se classificarem para a final. O que nos resta, é torcer e acompanhar os espetáculos que estão por vir.
Falando em espetáculos, foi o que não faltou nestes playoffs:
Com Oklahoma City Thunder contra Memphis Grizzlies: 4 jogos seguidos na prorrogação. Os jogos 2,3,4 e 5 terminaram assim:
OKC 105 x 111 MEM - Jogo 2 - 21/4
MEM 98 x 95 OCK - Jogo 3 - 24/4
MEM 89 x 92 OCK - Jogo 4 - 26/4
OCK 99 x 100 MEM - Jogo 5 - 29/4
Ainda nas quartas de finais de conferência, na chave oeste as outras séries precisaram de: 6 jogos em Portland Trail Blazers 4 x 2 Houston Rockets, sendo os jogos 2,4 e 5 também na prorrogação; 7 jogos em San Antonio Spurs 4 x 3 Dallas Mavericks e 7 jogos também em Los Angeles Clippers 4 x 3 Golden State Warriors.
Já na conferência leste, o Miami Heat atropelou o Charlotte Bobcats: 4 x 0. Outro favorito, o Indiana Pacers, passou sufoco contra os Hawks e venceram a série no 7º jogo. Os Nets venceram sua série também no 7º jogo, no aperto contra o Toronto Raptors e os Wizards passaram relativamente fácil pela lenda Chicago Bulls.
Mas o espetáculo não parou por aí. Nas semi-finais de conferência teve mais emoção.
O Miami Heat precisou de 5 jogos para bater os Nets, que por sua vez, foram valentes e lutaram até o último segundo, perdendo o 5º jogo por apenas um ponto. O outro finalista da conferência leste, o Indiana Pacers bateu o Washington Wizards com seis jogos, mas passando aperto em alguns. O mais supreendente foi que Indiana ganhou apenas um dos três jogos que disputou em seu estádio e, em Washington, ganhou as três que disputou.
Pela conferência oeste, os Spurs bateram o Portland Trail Blazers, com uma certa folga, vencendo a série com apenas cinco jogos: 4 x 1 e com um excelente ataque, fazendo perto de cem pontos todos os jogos. E o último teve que ter um pouco de sofrimento de novo: Oklahoma City Thunder. Após sair em desvantagem do primeiro jogo novamente, os Thunders correram atrás, e, com um ataque espetacular, viraram a série no jogo 5: 


Após virarem o jogo cinco e a série, fazendo 15 - 3 nos últimos tre^s minutos e meio, os  Thunder foram até Los Angeles e bateram os Clippers.
Com um Playoff destes, não tem jeito de ficar de fora. Virão ainda muitas emoções, alegrias e decepções. Contudo, vale a pena acompanhar: Miami Heat x Indiana Pacers; San Antonio Spurs x Oklahoma City Thunder. Não sei o que acontecerá no resultado, mas sei que se algum time quiser chegar até a THE FINALS, terá que suar a camisa e mostrar que merece.

Guiherme Jamil

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Há 20 anos morre uma nação

Há 20 anos atrás, algo estranho aconteceu. No dia 1/5/1994, nosso héroi Ayrton Senna despedia-se de sua torcida, de sua alegria, de sua vontade e de sua paixão. Há 20 anos, as manhãs de domingo estão um pouco mais vazias ao que pareciam ser.
Nesse dia, não morreu apenas um piloto. Morreu um símbolo da Fórmula 1, um astro brasileiro e uma nação inteira pareceu ter sofrido por ele também. Ayrton deixa saudades... .
Mas não deixa apenas pelo lado ruim. A história de um grande piloto e uma grande pessoa também.
O espetáculo de Senna começou cedo, aos 4 anos, com um carro construído pelo pai de Ayrton, Milton Silva, que dispunha-se de um motor de um cortador de grama, e foi com essa geringonça que Ayrton começou a escrever sua história.
As competições oficias começaram a serem bancadas pelo seu pai. Aos treze anos, Ayrton participou de seu primeiro campeonato. Em 1977, após terminar em segundo em várias ocasiões (nos campeonatos paulista e mundial), Ayrton chegou ao seu primeiro título, quando ganhou o campeonato sul-americano. Ainda em 1977, Ayrton também se sagrou campeão brasileiro e, após seu terceiro título brasileiro e sul americano simultaneamente, Ayrton foi buscar seu futuro na Europa.
Em 1981 se sagrou campeão da Fórmula Ford 1600, vencendo 12 das 20 corridas pela equipe de Ralf Firman e em 1982, já na Fórmula Ford 2000, Ayrton venceu 22 das 27 corridas e o título, garantindo uma vaga na Fórmula 3.
Em 1983, Ayrton estabeleceu um novo recorde na categoria: 9 vitórias consecutivas, ganhando 13 em 21 corridas do total, que lhe concedeu o título de forma brilhante e um teste na equipe Williams.
Em  1984, Ayrton entrou na Fórmula 1, entretanto na equipe Toleman. Sem um carro de ponta, Ayrton brilhou e conseguiu um segundo lugar em Mônaco. Em 1985 foi para a Lotus onde venceu sua primeira corrida em Estoril, de forma incrível sobre forte chuva, onde colocou uma volta em cima de cada adversário, menos um.
Em 1986 e em 1987 desenhava-se um incrível piloto. Ayrton permaneceu na Lotus e venceu quatro corridas durante estes anos.
Em 1988 a oportunidade surgiu e Senna aproveitou. Senna foi para a McLaren e fez dupla de equipe com Alain Prost, e levou a melhor vencendo 8 corridas e o título com uma corrida de antecedência, mas de forma incrível novamente. Após fazer a pole position, "ficar" na largada e cair para 16ª posição, nosso herói virou a corrida e venceu.

 

Em 1989, Prost e Senna começaram um duelo histórico na Fórmula 1, chegando ao Japão como líder e vice-líder, de novo. Na volta 46 de 53, Prost forçou um toque com Ayrton e abandonou. Já Senna, retornou à corrida, com o bico e suspensão avariadas, fez um pit-stop, voltou em 2º e venceu. Contudo, foi desclassificado por ter usado a pista de serviço e o título ficou com Prost.
Em 1990 e em 1991, Prost correu pela Ferrari e Senna teve dois bons carros e ficou em excelente posição para vencer. Em 1990, foi de forma triste, mas como todos os brasileiros queriam. Senna bateu em Prost logo na primeira curva e ficou com o título após a amarga derrota de 1989.
Em 1991, foi mais tranquilo. Venceu sete das dezesseis corridas (incluindo a corrida no Brasil em que terminou a corrida apenas com a sexta marcha) e, no Japão de novo, disputou com Mansell que passou reto na primeira curva da nona volta, entregando o título para Senna.
Em 1992 e 1993, Senna competiu contra dois carros eletrônicos da Williams. Entretanto fez história em algumas corridas como em Mônaco em 1992 e 1993 e em Donington Park, no GP da Europa em 1993. Foram dois bons anos que Senna correu muito bem, mas tinha um carro muito inferior às Williams, que faturaram os dois títulos.
Em 1994 Ayrton foi para a Williams. Neste ano, foi proibido o uso de equipamentos eletrônicos, que fez a Williams perder toda sua vantagem em relação aos demais. Ayrton perdeu o carro na primeira curva do GP do Pacífico e rodou, na volta 55 do GP do Brasil. Em Ímola, Ayrton viu de perto o acidente de Rubens Barrichello e o acidente fatal de Roland Ratzenberger. Na corrida, Ayrton foi ao muro na volta oito na curva Tamburello, onde milhares de fãs viram de perto a partida de uma figura do esporte brasileiro.
São essas as lembranças que mais marcaram para seus fãs. Não o vi correr, mas foi incrível o que ele fez e o que ele deixou. Todas as homenagens serão pouco demais para Ayrton Senna da Silva.

Guilherme Jamil

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fórmula 1 - Análise

Com um pouco mais de equilíbrio e muitas outras mudanças, a nova Fórmula 1 estreou com grande estilo. Muitas disputas, muitas ultrapassagens, muitas emoções, muitas conquistas, muitos acidentes, muitas homenagens, enfim, está sendo incrível. Aqui no Brasil, tenho certeza que valeu a pena ter acordado de madrugada para acompanhar toda esta maravilha da nova F1.
Até agora vi apenas o domínio prateado da Mercedes, mas o antigo pelotão chamado Vettel, passando agora a chamar pelotão Mercedes, tem disputa pelo primeiro lugar, já que Hamilton e Rosberg andam no mesmo páreo. Mas a maior graça veio no segundo pelotão: todos juntos. Apareceu Toro Rosso, Ferrari, McLaren, Force Índia, Sauber, Lotus, Williams e até mesmo a gigante Red Bull! Já no terceiro pelotão, Caterham e Marussia continuam distantes dos demais, mas cada vez mais perto.
Se as três primeiras corridas já foram muito empolgantes e divertidas, o que dizer das próximas 16?
Aparentemente, Lewis Hamilton está um bico de carro na frente de seu companheiro Nico Rosberg.


Certamente, vi vários destaques este ano como a Force Índia e sua magnífica dupla de pilotos, Daniel Ricciardo fazendo boas corridas pela sua nova equipe, o incrível desenvolvimento da Williams junto com a estrela de Valterri Bottas e de Felipe Massa, Kevin Magnussen chegando em terceiro e herdando o segundo lugar de Ricciardo (após punição) logo em seu primeiro Grande Prêmio e o maior destaque deste ano que foi a briga entre pilotos da mesma equipe. Isto é fantástico, se levarmos em consideração ao que aconteceu com a Ferrari no GP da Alemanha há 4 anos atrás, cujo rádio italiano dizia: "Felipe, Fernando está mais rápido que você, mensagem entendida?". No mundo de hoje, vimos, vemos e espero continuar vendo o que vi no Bahrein no último domingo: Rosberg disputando a liderança com Hamilton. Espero que essa temporada fique ainda mais emocionante com novas disputas, nem que seja apenas dos dois pilotos da Mercedes, mas que o campeonato, finalmente, volte a ser definido nas últimas curvas.

Guilherme Jamil

sexta-feira, 28 de março de 2014

NHL - Em alta nos Playoffs

Segunda semana de Abril! Os times do gelo tem pouco tempo para chegarem vivos até lá! A corrida pelos playoffs da temporada 13-14 da NHL está chegando ao fim. Agora os jogos e as disputas serão mais dramáticas e emocionantes do que já são normalmente.
Para uma tão esperada por muitos americanos e canadenses, a Stanley Cup (final) se aproxima. Mas para chegar até ela, ainda tem muito chão pela frente. Ou melhor, gelo.
Dos 82 jogos da temporada, todos os times têm entre 72 e 75 jogos completados esta temporada. Restando entre oito e dez jogos, os times da NHL estão preocupados com a sua classificação.
Oito times por conferência se classificam para os playoffs: os três melhores de cada grupo e dos outros oito (conferência ocidental) ou dez (conferência oriental) times que sobram de cada uma das conferências, os dois melhores passarão (wild-card).
Em cada conferência os segundos e terceiros de cada grupo se enfrentarão, o melhor líder de divisão jogará contra o pior classificado do wild-card e o pior líder de divisão enfrentará o melhor time do wild-card. Todos os confrontos são melhor de sete (quem ganha quatro partidas se classifica) e das sete partidas, o time que se classificou com mais pontos na temporada regular, joga quatro delas em casa, inclusive a Stanley Cup.
A classificação hoje está assim:

     Eastern Conference:
Atlaintic Division                                                        
  1.  Boston Bruins - 106 points (x)
  2. Montreal Canadiens - 91 points (x)
  3. Tamba Bay Lightning - 89 points (x)
  4. Detroit Red Wings - 80 points (y)
  5. Toronto Maple Leafs - 80 points
  6. Ottawa Senators - 72 points
  7. Florida Panthers - 62 points
  8. Buffalo Sabres - 48 points
Metropolitan Division
  1. Pittsburgh Penguins - 97 points (x)
  2. New York Rangers - 86 points (x)
  3. Philadelphia Flyers - 83 points (x)
  4. Columbus Blue Jackets - 80 points (y)
  5. Washington Capitals - 80 points
  6. New Jersey Devils - 76 points
  7. Carolina Hurricanes - 73 points
  8. New York Islanders - 66 points 
     Western Conference:
Central Division
  1. Saint Louis Blues - 107 points (x)
  2. Chicago Blackhawks - 99 points (x)
  3. Colorado Avalanche - 98 points (x)
  4. Minnesota Wild - 86 points (y)
  5. Dallas Stars - 79 points
  6. Nashville Predators - 75 points
  7. Winnipeg Jets - 75 points
Pacific Division
  1. San Jose Sharks - 103 points (x)
  2. Anaheim Ducks - 101 points (x)
  3. Los Angeles Kings - 92 points (x)
  4. Phoenix Coyotes - 84 points (y)
  5. Vancouver Canucks - 79 points
  6. Calgary Flames - 67 points
  7. Edmonton Oilers - 59 points
Se a temporada regular acabasse hoje, os times com (x) se classificariam por estarem entre os 3 primeiros de seus respectivos grupos, e os times com (y) se classificariam por serem os dois melhores times da conferencia que não estão entre os 3 primeiros dos grupos (wild-card). Sendo assim, os conforntos seriam:
Eastern Conference:
       (1)   Boston Bruins x Detroit Red Wings
       (2)   Montreal Canadiens x Tampa Bay Lightning
       (3)   Pittsburgh Penguins x Columbus Blue Jackets
       (4)   New York Rangers x Philadelphia Flyers
Western Conference:
       (1)   Saint Louis Blues x Phoenix Coyotes
       (2)   Chicago Blackhawks x Colorado Avalanche
       (3)   San Jose Sharks x Minnesota Wild
       (4)   Anaheim Ducks x Los Angeles Kings

*Os times que vêm primeiro são os que jogam quatro partidas em seu estádio.
**Os conforntos seguintes são: o vencedor do confronto 1 contra o vencedor do 2, e o do 3 contra o do 4. Na terceira fase, o vencedor do 1 e 2 enfrenta o vencedor do 3 e 4 e o time vencedor, é o campeão da sua conferência e se classifica para a final contra o vencedor da outra conferência.

É bom esses times que estão no quase sairem de lá e tentarem algo. Muita coisa ainda pode mudar. Os jogos do dia 28 de março ainda não foram contabilizados, por isso vale a pena continuar acompanhando a incrível batalha do gelo até o último segundo! Torceremos por mais uma final histórica!

Guilherme Jamil

segunda-feira, 24 de março de 2014

Futebol Americano - A história do Super Bowl (Super Bowls 40)

Acredito que noventa por cento dos americanos apaixonados pela bola oval têm o mesmo sonho: SER O CAMPEÃO DO SUPER BOWL!!!
Mas isso não é nem um pouco fácil. Antes de mais nada, é necessário ter um ótimo currículo escolar para entrar para o futebol colegial e, depois, universitário.
Precisa-se treinar muito, muito tempo mesmo de trabalho duro e esforço para ter uma vaga a partir da seleção no treino técnico.
O terciro passo é treinar e melhorar cada vez mais que se joga e garantir sua vaga no draft.
E o último passo é se destacar na NFL.
Para os Estados Unidos, o Super Bowl é um evento superpopular, glorificando seus vencedores. A paixão dos torcedores pelo time é muito grande, prinicpalmente quando se é campeão do Super Bowl. Veja como esses caras conseguiram:

Super Bowl 48: A legião do BOOM e o 12º jogador levam o Vince Lombardi Trophy (troféu do Super Bowl), pela primeira vez, para Seattle de maneira espetacular sobre Peyton Manning e toda a torcida dos Broncos. Denver foi dominado por Seattle, o que era difícil de se ver. Os "hawks" foram os primeiros a reduzirem o ataque espetacular dos Broncos para abaixo de 20 pontos.




Super Bowl 47: Um dos mais espetaculares do ponto de vista estratégico. Na história dos Super Bowls, este foi o único em que um time deu 2 pontos para ganhar o jogo. Afinal, o jogo foi espetacular com excelente desempenho ofensivo de ambos times. Os Ravens souberam aproveitar o momento em que dominaram o jogo, fazendo um touchdown a mais que San Francisco.



Super Bowl 46: O segundo título de Eli Manning e a segunda derrota de Tom Brady (repetição do Super Bowl 42). Terminou de um modo bem excitante. A virada dos Giants no final do jogo fez com que o telespectador não tirasse os olhos da TV. Foi marcado pelas boas atuações defensivas, apesar da defesa dos Patriots ter vacilado um pouco no final.



Super Bowl 45: Este pode ter sido o Super Bowl da justiça para Aaron Rodgers, que é um dos melhores quarterbecks da liga, pois mereceu este título. Os Packers jogaram os jogos finais da temporada regular e a pós-temporada com muita vontade. Derrotaram pela primeira vez Ben Roethlisberger, em um jogo em que a defesa dos Packers aniquilou o ataque hexacampeão.



Super Bowl 44: Mais um Super Bowl que Peyton Manning deixou escapar. Foi para o intervalo liderando e perdeu o título nos últimos 15 minutos da temporada. O fantástico Drew Brees voltou com muita força de vontade para virar e ganhar o jogo. Lançou para 2 touchdowns e deixou seu time com 7 pontos de vantagem e aproximadamente 2 minutos para os Colts tentarem empatar, mas "o retorno para a história" garantiu o título branco e dourado.


Super Bowl 43: Um dos jogos mais espetaculares da história da NFL. Uma viarada espetacular a apenas 35 segundos do fim. Santonio Holmes fez uma jogada fantástica para levar os ferreiros Pensilvânianos. De verdade, não sei quem mereceu mais, mas a verdade foi que nas jogadas fantáticas, o Super Bowl 43 se tornou famoso. Larry Fitzgerald, Kurt Warner, Ben Roethlisberger, Santonio Holmes e James Harrison foram os destaques.


Super Bowl 42: Foi mais dramático que o Super Bowl 43, pelo fato de o Steelers, se não marcasse o touchdown, um Field Goal resolveria parcialmente a situação. Os Giants não perdiam por 3, mas sim por 4 pontos, e em seu último drive, Eli Manning foi buscar o troféu que os Patriots já quase o possuiam inteiramente. Com apenas dois passes espetaculares, Eli fez história que marcou este Super Bowl.



Super Bowl 41: Para mostrar que o jogo não é brincadeira, no Kickoff inicial, Devin Hester mostrou seu potencial retornando o chute para o touchdown dos Bears. Ao decorrer do jogo Peyton Manning, Joseph Addai e Adam Vinatieri fazem sua parte, mas a defesa de branco aniquilou os Bears permitindo apenas 10 pontos ofensivos de Chicago. Para colocar fim no jogo Nick Hayden retorna uma interceptação para o touchdown dando a vitória aos Colts.


Super Bowl 40: Não foi aquele dia para "Big Ben", mas sim para Hines Ward e Antwaan Randle El. As defesas jogaram muito bem. Mas no quarto final o destaque foi ofensivo. O coreano Hines Ward recebeu um passe de outro wide reciever (que exerceu o papel de um quarterback), Antwaan Randle El quando o jogo estava a uma posse de bola. Naquele momento, os Steelers lideravam por apenas 4 pontos: 14 x 10 e esse passe confirmou o título amarelo.


Realmente é muita emoção e muito talento para um jogo. Está sendo uma década bem emocionante! Tivemos de tudo até agora: disputas, goleadas, estratégias, jogadas diferentes, jogadas incríveis, belos ataques e belas defesas. Mas sinto algo que ainda falta, não apenas nos Super Bowl 40-48 mas em toda sua história. Para completar uma década emocionante, espero anciosamente por um overtime em Phoenix no Arizona ano que vem!
Abraços e bom jogo

Guilherme Jamil