segunda-feira, 26 de maio de 2014

Champions League - "La Décima"

Encerra-se mais um capítulo da Champions League. Sua edição de número 59. Mas é o número 10 que entrou para a história. Parabéns ao Real Madrid que conquistou "la décima" (o décimo triunfo).
A final foi empolgante. A raça, a técnica e a rivalidade entraram em campo, e o Real Madrid quem se sobressaiu no primeiro clássico entre times da mesma cidade em uma grande final da Champions League.
Mais uma vez, a UEFA garantiu o espetáculo ao público, com uma apresentação espetacular. Ao cantar do hino da UEFA e na entrada dos times, o público fez a festa.
E então veio o jogo.
Começava o primeiro tempo. Nos dez primeiros minutos o jogo foi muito "pegado" e prevaleceu a vontade de jogo de ambos lados. Logo aos oito minutos de jogo, o astro do Atlético de Madrid, Diego Costa, sentiu dores na coxa esquerda e foi substituído por Adrián López.
Aos dez minutos, a torcida dos rojiblancos começou a preesionar os adversários e cantou durante o resto do primeiro tempo. E, dentro de campo, o time correspondeu, foi para o ataque, e pressionou para fazer um gol que não saía. Depois de trinta minutos, o Real teve duas boas chances para armar um ataque, mas sobressairam-se os rojiblancos. E a pressão continuou. Até que, aos trinta e seis minutos da etapa inicial, após um rebote de escanteio, Cassilas saiu mal do gol e a bola sobrou para Godín fazer um a zero. Após o gol, o Atlético de Madrid reduziu um pouco a pressão, mas nada suficiente para que perdesse o controle do primeiro tempo, onde dominou o Real Madrid, que mostrava não estar em seus melhores dias.
No segundo tempo, os rojiblancos se recuaram bastante, receando ir ao ataque e tomar um contra-golpe fatal do Real Madrid, que tinha o melhor ataque da competição. Com isso, deram muito espaço para que o Real pudesse jogar, que passou a dominar o jogo, atrás do gol de empate. O Real não estava tão bem, tecnicamente. Mas como qualquer time faria, foi buscar o resultado. Fechado, em sua defesa, o Atlético apostava em contra-golpes, mas permanecia sem a posse da bola. O Real permanecia tentando. Gareth Bale perdeu duas boas oprtunidades, mas o Real ainda estava sem criatividade. O Atlético suportou a pressão até os quarenta e oito minutos da etapa complementar. Até que Modric bateu o escanteio com força, a bola passou por Cristiano Ronaldo, passou por Diego Godín, mas não passou por Sérgio Ramos, que mandou a bola para as redes e empatou o jogo.
Na prorrogação o Atlético foi para a frente, de novo, e tentar algo, mas deixou sua defesa aberta, e tomou pressão do Real. Cristiano Ronaldo permaneceu muito apagado do jogo. E o jogo tornou a ficar mais disputado. E nada de gols no primeiro tempo.
Então veio o segundo tempo. Os rojiblancos estavam esgotados fisica e mentalmente. E veio o golpe fatal. Dí Maria tentou jogada pela esquerda, passou por três adversários e, de dentro da grande área chutou e Courtois defendeu, mas no rebote, Gareth Bale, de cabeça, jogou no ângulo. A parte moral do Atlético também iria embora, mas a torcida não. Porém, não dava mais. Marcelo recebeu a bola sozinho, e sem ninguém, para tocar, resolveu fazer a jogada individual e bateu forte, no meio do gol, e Courtois aceitou. Mas aindia cabia mais um. Cristiano Ronaldo passou por Gabi e ficou cara a cara com o goleiro. Então Gabi o derrubou. Pênalti. Ronaldo bateu no canto esquerdo do goleiro e decretou o título.
Parabéns ao Real Madrid pela conquista e ao Atlético de Madrid pela força de vontade que teve e pela sua brilhante torcida. Com isso, encerra-se a temporada do futebol europeu, em grande estilo. Contudo, depois da Copa do Mundo a próxima temporada, e a próxima Champions League também, iniciam-se. Até lá Champions League.




Guilherme Jamil



Um comentário:

  1. Foi uma pena para o Atlético de Madrid, tomar um gol nos acréscimos. mas parabéns ao Real.

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