sábado, 20 de junho de 2015

NBA The Finals - 40 anos depois, rumo ao sucesso!

As finais da NBA sempre proporcionaram um bom espetáculo. Um ótimo entretenimento para os fãs. Nesta temporada não foi diferente, onde Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors duelaram pelo cobiçado "Larry O'Brien Trophy".


Cleveland Cavaliers foi um time muito citado durante toda a temporada. Se tratava da temporada de retorno do astro LeBron James ao time que o revelou para o mundo. Uma temporada que não começou muito convincente, mas James, Kyrie Ivring, Kevin Love, Anderson Varejão e companhia eram apontados como favoritos para integrarem as finais. E o resultado não podia ser outro, após um final surpreendente de temporada, com apenas 9 derrotas nos últimos 43 jogos da temporada regular. Mas baixas vieram: as contusões. Começou com Varejão, sofrendo uma ruptura no tendão de Aquiles e deixando as quadras pelo resto da temporada, e, mais tarde, Kevin Love desloca o ombro durante o quarto jogo da série contra o Boston. Mas o time seguiu em frente, mostrou todo o pontencial, apesar das baixas, e eliminou o Chicago Bulls e depois o Atlanta Hawks para chegar à tão sonhada final.

Do outro lado estava o time sensação desta temporada. O time que convenceu a todos. O time que se mostrou superior, forte e determinado. O time que nunca desiste. O Golden State Warriors. O time do MVP (Most Valuable Player, do inglês: jogador mais valioso) da temporada, Stephen Curry, que quebrou inúmeros recordes este ano, e foi fundamental para uma campanha fenomenal na temporada regular: 67 vitórias e apenas 15 derrotas. Sequência esta, que continuou impressionando nos Playoffs, após uma varrida na série contra o New Orleans Pelicans, uma virada na série contra o Memphis Grizzlies, após dois jogos ruins, e uma vitória, no que era considerado por muitos, a melhor "Conference Final" do oeste, contra o Houston Rockets de James Harden e Dwight Howard. Chegava a final um time que não poderia estar mais animado e motivado.

Dois times que era apontados como favoritos não decepcionaram e as duas primeiras partidas foram de tirar o fôlego: prorrogação em ambas, e uma vitória para cada lado. Mas, para aumentar ainda mais a preocupação dos Cavaliers, Kyrie Irving fraturou o o rótulo da perna esquerda, o que deixou LeBron James visivelmente sobrecarregado. Mas o astro não desapontou e teve uma incrível média de 35,8 pontos nos jogos das finais e obteve dois triplo-duplos ao longo dos seis jogos da série. Essa encantadora atuação de LeBron James foi primordial para o triunfo dos Cavaliers e a virada na série em 2-1. Mas a sobrecarga no astro do time de Cleveland chegou superou os limites, e os Warriors aproveitaram. Andre Iguodala entrou como titular nos últimos três jogos na série e foi o encarregado por marcar LeBron James, obtendo sucesso e atuando impressionantemente, o que lhe rendeu o prêmio de MVP das finais e o título da NBA para seu time californiano. Desfalcado de três titulares, os Cavaliers até persistiram, mas se abalaram física e emocionalmente, não vencendo no placar isolado de nenhum dos quarto períodos nos cinco primeiros jogos, o que mostra que os Cavs estavam esgotados, e não conseguiram jogar no mesmo nível dos Warriors, que se aproveitaram das baixas do adversário e venceram a série, de virada, por 4-2.

Muitos méritos para os Warriors, que jogaram como um time muito unido, diferentemente dos Cavaliers, cujas perdas de muitos titulares provocou a perda da coesão do time. As atuações isoladas de Stephen Curry, Klay Thompson e Andre Iguodala nas finais por si só já impressionam, mas o alto número de assistências em um jogo ainda mostram a união, a boa tática, boa técnica e boa execução de um time muito bem treinado. Depois de 40 anos volta a vencer o título da NBA o time sensação desta temporada. O time que convenceu a todos. O time que se mostrou forte superior e determinado. O time que nunca desiste. O Golden State Warriors!


Guilherme Jamil

Um comentário:

  1. Show de análise. nas finais tinhamos um time (GSW) contra um jogador (Lebron). um jogador sozinho nem sempre consegue carregar todo o time nas costas. valeu Golden State.

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