A complexidade do esporte é grande pois muitos fatores são primordiais para o triunfo de um profissional no automobilismo. Desenvolver o carro, prepará-lo para cada etapa do campeonato, elaborar uma inovadora estratégia e não se deixar vencer pelo extremo desgaste físico e mental de uma única corrida, tudo isso paz parte da rotina do piloto e de sua equipe. A simples corrida de carros se torna complexa uma vez que o alto grau de profissionalismo dos automobilistas mostra os resultados de um competente e esforçado trabalho. Assim funciona esse esporte.
É, indubitavelmente, um dos mais diversificados esportes, onde fazem a diferença os carros, os pilotos, os circuitos, a forma de trabalho e o tipo de cada corrida, cada qual com seu diferencial. Há as corridas em ovais, circuitos mistos, circuitos de rua, circuitos longos, off-road, com breve, média ou longa duração. Os carros ainda podem ser protótipos, monopostos, carros de turismo, GTs, carros de rali, podendo ainda serem classificados em híbridos, elétricos e movidos à gasolina.
Quando se fala do WEC (World Endurance Championship) trata-se de um campeonato de endurance (do inglês, resistência, corridas de longa duração), com a presença de GTs, carros de turismo e protótipos, híbridos, e movido à gasolina em uma única competição.
Quando se fala das "24 Horas de Le Mans" trata-se de uma das mais bela e tradicionais corridas de toda a história do automobilismo, em um longo circuito de "La Sarthe" (com 13,6 km de extensão), e da mais longa etapa do campeonato, como diz o próprio nome da corrida, com duração de 24 horas.
A Audi, maior vencedora da última década em Le Mans, poderia ser apontada como favorita, principalmente com o carro número 7, que havia ganhado as duas etapas anteriores do campeonato. Mas não foi como nos anos anteriores, onde os carros da Audi tiveram um controle da corrida e venceram as últimas 5 edições. Neste ano, o disputa foi maior. Até contestado foi o retorno da Porsche ao WEC, sobretudo na principal categoria, LMP1. Após um fiasco na edição de 2014, com um 11º lugar e dois abandonos, os carros da Porsche foram bem desenvolvidos e, ao longo das duas primeiras etapas já se mostraram fortes e capazes de disputar com os carros da Audi, conquistando pódios. Na qualificação para a corrida a equipe Porsche já se mostrava presente e ofereceu resistência aos carros da Audi, conquistando os três primeiros lugares para a largada, deixando os carros da Audi em quarto, quinto e sexto lugares. A Toyota, principal adversária da Audi em 2014, não se mostrou tão eficiente quanto a Porsche e a Audi, e não chegaram, em algum momento, disputar efetivamente com os carros dessas equipes.
Durante a corrida, o trio vencedor da última edição chegou a ser bem intenso na disputa contra os carros da Porsche, mas os carros 17 e 19 se mostraram muito mais eficientes e permaneceram na frente. A Audi ainda disputava boas posições com o carro 9, que, mais tarde teve problemas e fez algumas paradas extras para reparos no sistema híbrido. Os jovens pilotos do carro 19 foram muito eficientes e lideraram a grande parte da corrida, e o Porsche 17 chegou a disputar a segunda colocação com o trio vencedor de 2014 do Audi 7, prevalecendo no final.
Nico Hülkenberg e Earl Bamber, os mais jovens do trio vencedor deste ano, nunca haviam disputado
a "24 Horas de Le Mans", que é uma corrida que requer muita resistência física e mental. Mas ambos souberam lidar com essas circunstâncias e logo se adaptaram a uma categoria muito diferente, mesmo com pouco experiência. Impressiona mais ainda o fato de Hülkenberg ter corrido apenas uma corrida da temporada do WEC este ano, sendo esta a única prova de protótipos que disputou em toda sua carreira. O piloto nunca venceu na Fórmula 1, mas chega na mais tradicional e difícil corrida do campeonato de resistência e se adapta à categoria com tamanha facilidade. Seu talento é inegável, mas a forma como Nico conseguiu se adaptar a uma categoria completamente diferente da que está acostumado a correr e com os carros complemente diferentes (já que na Fórmula 1 são usados os monopostos) foi muito impressionante e intersessante. Nick Tandy, o outro piloto do trio, já tem uma ligação maior com os monospotos, e é um pouco mais experiente que Hülkenberg e Bamber. São todos pilotos muito talentosos e ainda com um futuro muito promissor.
O WEC é um campeonato que vem atraindo muitos fãs e expectadores e pilotos do automobilismo. Trata-se de um campeonato interessante, disputado e mais diversificado, pois não há muitos campeonato de endurance no mundo do automobilismo. Mas o WEC é um campeonato atraente, e é possível notar a presença do público e a presença cada vez maior de pilotos conhecidos, geralmente oriundos da Fórmula 1, pois já foram despertados pelo WEC. Que o campeonato continue assim, e novos talento continuem sendo revelados, mas a experiência também não pode faltar.
Durante a corrida, o trio vencedor da última edição chegou a ser bem intenso na disputa contra os carros da Porsche, mas os carros 17 e 19 se mostraram muito mais eficientes e permaneceram na frente. A Audi ainda disputava boas posições com o carro 9, que, mais tarde teve problemas e fez algumas paradas extras para reparos no sistema híbrido. Os jovens pilotos do carro 19 foram muito eficientes e lideraram a grande parte da corrida, e o Porsche 17 chegou a disputar a segunda colocação com o trio vencedor de 2014 do Audi 7, prevalecendo no final.
Nico Hülkenberg e Earl Bamber, os mais jovens do trio vencedor deste ano, nunca haviam disputado
a "24 Horas de Le Mans", que é uma corrida que requer muita resistência física e mental. Mas ambos souberam lidar com essas circunstâncias e logo se adaptaram a uma categoria muito diferente, mesmo com pouco experiência. Impressiona mais ainda o fato de Hülkenberg ter corrido apenas uma corrida da temporada do WEC este ano, sendo esta a única prova de protótipos que disputou em toda sua carreira. O piloto nunca venceu na Fórmula 1, mas chega na mais tradicional e difícil corrida do campeonato de resistência e se adapta à categoria com tamanha facilidade. Seu talento é inegável, mas a forma como Nico conseguiu se adaptar a uma categoria completamente diferente da que está acostumado a correr e com os carros complemente diferentes (já que na Fórmula 1 são usados os monopostos) foi muito impressionante e intersessante. Nick Tandy, o outro piloto do trio, já tem uma ligação maior com os monospotos, e é um pouco mais experiente que Hülkenberg e Bamber. São todos pilotos muito talentosos e ainda com um futuro muito promissor.
O WEC é um campeonato que vem atraindo muitos fãs e expectadores e pilotos do automobilismo. Trata-se de um campeonato interessante, disputado e mais diversificado, pois não há muitos campeonato de endurance no mundo do automobilismo. Mas o WEC é um campeonato atraente, e é possível notar a presença do público e a presença cada vez maior de pilotos conhecidos, geralmente oriundos da Fórmula 1, pois já foram despertados pelo WEC. Que o campeonato continue assim, e novos talento continuem sendo revelados, mas a experiência também não pode faltar.
Guilherme Jamil
Nenhum comentário:
Postar um comentário