Com uma goleada, termina-se a temporada 2013 - 2014. Seattle Seahawks campeão.
Porém, a renovação continua, apesar de, surpreendentemente, não ser muito grande em Seattle ou em Denver.
Na conferência americana (AFC), o New England Patriots, na minha visão, enfraqueceu-se em comparação ao ano passado, porém acho que ainda é favorito dentro de sua divisão. Miami Dolphins, New York Jets, Baltimore Ravens, Pittsburgh Steelers, Houston Texans, Tennessee Titans e San Diego Chargers vêm evoluindo e devem disputar vagas nos Playoffs. Indianapolis Colts e Denver Broncos são os favoritos para vencer suas respectivas divisões. Cincinnati Bengals, Jacksonville Jaguars, Buffalo Bills e Oakland Raiders ainda estão um pouco abaixo dos demais, porém, podem sim, oferecer algum perigo aos demais times, principalmente os Bengals.
Pela coneferência nacional (NFC) a chave leste, chamada de "NFC least" (o menor da NFC, devido aos péssimos rendimentos, se comparados ao que se esperava de Dallas Cowboys, New York Giants e Washington Redskins), deve ter Philadelphia Eagles, mais uma vez, campeão da divisão. Apesar de uma derrota, dominante por parte dos Seahawks, o Green Bay Packers tem um exclente time para se manter na primeira posição do grupo. Aaron Rodgers, Eddie Lacy, Clay Matthews, Jordy Nelson, Randall Cobb, Julius Peppers, entre outros, devem mudar o panorama da divisão norte. Na divisão sul, o New Orleans Saints, Carolina Panthers e Atlanta Falcons devem disputar o título da divisão. Quem não conseguir ganhar a divisão, deverá disputar uma vaga de Wild-Card (primeira rodada dos Playoffs) com o Arizona Cardinals, Chicago Bears, Minnesota Vikings e Detroit Lions.
Minha prévia é essa. Com as mudanças em relação ao ano passado, mudanças em campo também devem acontecer.
Na NFL, por mais que tenha, estatística não entra em campo. Portanto, mais um excitante temporada está por vir.
Um blog 100% esportivo para todos aqueles que gostam de qualquer tipo de esporte.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Automobilismo Mundial - "Drivers, start your engines!"
A Fórmula Indy 2014 já acabou. Mas o automobilismo americano continua em alta. Aliás, esse final de semana, a NASCAR "passa uma marcha".
Final de temporada regular. Vamos agora para o "mata-mata" da NASCAR. A fase final. THE CHASE!
O Chase da NASCAR é a fase final, como tem na maioria dos campeonatos. Por exemplo, a Copa do Mundo da FIFA. Depois da fase de grupos (fase de pontos corridos), vêm os "playoffs", a fase final.
O Chase da NASCAR consiste em 10 corridas. 16 pilotos se classificam e disputam o título. Classificaram-se para o Chase todos os pilotos que venceram pelo menos uma corrida (13, nesta temporada) e, no caso, os três pilotos melhores colocados na tabela de pontuação que não venceram nenhuma prova. Os outros pilotos continuarão participando do campeonato, porém, sem chance qualquer de título. Os 16 pilotos começam o Chase com 2000 pontos. Os pilotos que venceram alguma corrida, além dos 2000 pontos, recebem 3 pontos extras para cada vitória que tiveram na temporada. As 10 corridas do Chase são divididas em 4 etapas: Challenger Round, Contender Round, Eliminator Round e Championship Round.
Final de temporada regular. Vamos agora para o "mata-mata" da NASCAR. A fase final. THE CHASE!
O Chase da NASCAR é a fase final, como tem na maioria dos campeonatos. Por exemplo, a Copa do Mundo da FIFA. Depois da fase de grupos (fase de pontos corridos), vêm os "playoffs", a fase final.
O Chase da NASCAR consiste em 10 corridas. 16 pilotos se classificam e disputam o título. Classificaram-se para o Chase todos os pilotos que venceram pelo menos uma corrida (13, nesta temporada) e, no caso, os três pilotos melhores colocados na tabela de pontuação que não venceram nenhuma prova. Os outros pilotos continuarão participando do campeonato, porém, sem chance qualquer de título. Os 16 pilotos começam o Chase com 2000 pontos. Os pilotos que venceram alguma corrida, além dos 2000 pontos, recebem 3 pontos extras para cada vitória que tiveram na temporada. As 10 corridas do Chase são divididas em 4 etapas: Challenger Round, Contender Round, Eliminator Round e Championship Round.
O Challenger Round possui três corridas: Chicagoland, New Hampshire e Dover. Ao final dessas três provas, 12 pilotos se classificarão para a próxima fase. Os pilotos do Chase que vencerem uma prova, se classificam para o Contender Round. As vagas restantes serão preenchidas pelos pilotos de melhores posições na tabela de pontuação.
Com apenas 12 pilotos disputando o título, o Contender Round será disputado em Kansas, Charlotte e Talladega. A pontuação dos pilotos que constituem o Chase nesta fase, terão sua pontuação elevada a 3000 pontos. Os pilotos do "The Chase Grid" que vencerem uma prova se classificam para o Eliminator Round. O restante das 8 vagas serão preenchidas pelos melhores colocados, que não venceram, na tabela de pontuação.
No Eliminator Round, os 8 pilotos restantes iniciarão esta etapa com 4000 pontos. Eles disputarão as corridas de Martinsville, Texas (Forth Worth) e Phoenix. Nesta fase, os pilotos que ainda constituem o "The Chase Grid" que vencerem uma dessas provas, se classificam para a próxima etapa. O restante das 4 vagas será(ão) preenchida(s) pelo(s) melhor(es) piloto(s) na tabela de pontuação que não venceu(venceram) nenhuma dessas três provas.
Os 4 pilotos restantes disputarão o título em Homestead-Miami. Todos eles terão 5000 pontos no início da corrida. Esta última corrida não terá a presença de pontos extras (pontos distribuídos para os pilotos que lideram pelo menos uma volta e para o piloto que mais lidera voltas durante a corrida). Em outras palavras, quem chegar na frente é o campeão.
Com esse novo formato do Chase, a NASCAR busca premiar as atuações constantes de um piloto, e, ao mesmo tempo, acrescentar uma fase final ao campeonato.
Nesse ano, Brad Keselowski sai na frente. Keselowski venceu 4 corridas (Las Vegas, Kentucky, New Hampshire e Richmond), o que mais venceu corridas nesta primeira fase. Portanto, é o líder do campeonato, com 2012 pontos. Jeff Gordon, Dale Earnhardt Jr., Jimmie Johnson e Joey Logano têm 3 vitórias cada um, portanto, 2009 pontos. Kevin Harvick e Carl Edwards possuem dois triunfos, e, então, 2006 pontos. Kurt Busch, Kyle Busch, Denny Hamlin, Aric Almirola, Kasey Khane e A.J. Allmendinger, têm uma vitória e 2003 pontos. Matt Kenseth, Ryan Newman e Greg Biffle não possuem vitórias. Mas, como apenas 13 pilotos diferentes venceram alguma corrida no ano, esses três pilotos ocuparam as vagas restantes do "The Chase Grid". Clint Bowyer ficou apenas 7 pontos de atrás de Greg Biffle, e disse adeus à disputa do título desse ano.
Mais 10 corridas de tirar o fôlego. A cada final de semana, um novo capítulo. Resta esperar torcer e acompanhar. Com esse novo formato do Chase, 16 de novembro será eletrizante!
Boa corrida e "Drivers, start your engines!".
Guilherme Jamil
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Automobilismo Mundial - Não pise no freio!
Sou um grande fã do esporte americano, inclusive do automobilismo. Porém, tenho um motivo. Muito azar, o campeonato ser decidido a 30 voltas do fim. Era esperado que fosse decidido nas últimas curvas, porém, Hélio Castroneves errou ao entrar no pit-lane, e foi punido: Will Power campeão. A "Fórmula 1 americana" - Fórmula Indy - tem uma maravilhosa característica de deixar o campeonato em aberto, até as últimas curvas.
A Fórmula 1, não tem mais isso. Hoje em dia, o dinheiro está tomando um espaço que vai muito além dos limites na categoria, o que está dificultando a participação de jovens pilotos. Com isso, o fã perde interesse. E é isso! A Fórmula 1 está ficando desinteressante, se comparada a época de Alain Prost e Ayrton Senna, que ainda duelavam com Nigel Mansell, Nelson Piquet, Gerhard Berger, e muitos outros. Naquela época, via-se o dinheiro na Williams, McLaren e Ferrari. Porém, as três equipes duelaram entre si.
Nesses últimos anos, vimos Vettel ganhar o título na última corrida, em 2010, vimos Hamilton ser campeão na última volta em 2008 e Räikkönen buscar um título que, na última etapa, era muito improvável, pois dependia de vencer e torcer por maus resultados de Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Porém, o fator predominante foi o domínio de uma só equipe por ano em 2009 (com a Brawn GP), em 2011, 2012 e 2013 (com a Red-Bull e Sebastian Vettel), e em 2014 com a Mercedes. Nesse ano, ainda tenho a impressão, que Nico Rosberg só está na ponta da tabela devido aos inúmeros erros de Hamilton, apesar de que, na última corrida (Itália - Monza), quem errou foi Rosberg, ao errar, por duas vezes, a primeira curva. Porém, Rosberg abandonou na Inglaterra, quando liderava, e chegou e quarto na Hungria, enquanto Hamilton já abandonou por três vezes. Rosberg chegou as outras corridas em 2º, sempre atrás de Hamilton ou Daniel Ricciardo, e venceu por 4 vezes nessa temporada, contra 6 do inglês, Hamilton.
De volta aos Estados Unidos, após abrir 27 pontos na corrida 1 de Toronto, Castroneves enfrentou diversos problemas, como acidentes em Toronto (2ª corrida) e em Sonoma, problemas mecânicos, como em Mid-Ohio, teve um carro bem abaixo do esperado em Milwaukee, e, quando estava em uma boa posição, foi punido na corrida final, em Fontana. Com esses erros, o brasileiro deixou escapar, mais uma vez, o título, que sobrou para Will Power. Power aproveitou os erros do companheiro de equipe, vencendo em Milwaukee, chegando em 3º em Toronto (2ª corrida), chegando em 6º em Mid-Ohio, e fez duas boas provas de recuperação em Sonoma e em Fontana, chegando em 10º e em 9º, respectivamente, descontando a diferença de pontos para Castroneves e vencendo o título com 80 pontos de diferença.
A corrida de Fontana era uma corrida de 500 milhas, portanto, tinha sua pontuação dobrada. Com isso, Power, Castroneves e Simon Pagenaud (este último com chances mínimas), ainda disputavam o título. Castroneves largou na ponta e Power em penúltimo. Pagenaud teve problemas logo no início e não teve chances. Power chegou a liderar, porém perdeu muito rendimento e chegou em 9º. Castroneves precisava vencer e torcer para Power chegar, no máximo, em 7º, dependendo dos pontos extras (na Fórmula Indy, o piloto que lidera pelo menos uma volta recebe um ponto extra, o piloto que mais lidera voltas na corrida inteira recebe dois pontos extras e o piloto que faz a pole-position, recebe um ponto extra) que ambos ganhassem, e vencer a corrida. Porém, com a punição de Castroneves no final da prova, suas chances acabaram, outro brasileiro, Tony Kannan, venceu e Scott Dixon foi o segundo, e Will Power foi campeão, mesmo sem chegar na posição mínima necessária. As últimas etapas mostraram uma evolução da Ganassi (equipe de Dixon e Kannan) e a Penske (equipe de Power e Castroneves) fez boas atuações, aproveitando a vantagem conquistada na primeira metade do campeonato. Méritos para Will Power, que fez um excelente campeonato, vencendo 3 das 18 corridas, e fazendo boas corridas em circuitos ovais, onde costumava errar e neles perder os 3 títulos que já teve chances reais de conquistar. Quanto ao Hélio Castroneves, fez uma temporada com excelentes corridas em ovais: Indianápolis e Pocono, onde chegou em 2º em ambas as corridas (que tinham pontuação dobrada, além de Fontana) e venceu em Detroit, onde se aproximou de Will Power e disputou o título com ele até o final. E essa disputa até o final é o que faz da Fórmula Indy uma categoria excitante e interessante.
A Fórmula 1, não tem mais isso. Hoje em dia, o dinheiro está tomando um espaço que vai muito além dos limites na categoria, o que está dificultando a participação de jovens pilotos. Com isso, o fã perde interesse. E é isso! A Fórmula 1 está ficando desinteressante, se comparada a época de Alain Prost e Ayrton Senna, que ainda duelavam com Nigel Mansell, Nelson Piquet, Gerhard Berger, e muitos outros. Naquela época, via-se o dinheiro na Williams, McLaren e Ferrari. Porém, as três equipes duelaram entre si.
Nesses últimos anos, vimos Vettel ganhar o título na última corrida, em 2010, vimos Hamilton ser campeão na última volta em 2008 e Räikkönen buscar um título que, na última etapa, era muito improvável, pois dependia de vencer e torcer por maus resultados de Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Porém, o fator predominante foi o domínio de uma só equipe por ano em 2009 (com a Brawn GP), em 2011, 2012 e 2013 (com a Red-Bull e Sebastian Vettel), e em 2014 com a Mercedes. Nesse ano, ainda tenho a impressão, que Nico Rosberg só está na ponta da tabela devido aos inúmeros erros de Hamilton, apesar de que, na última corrida (Itália - Monza), quem errou foi Rosberg, ao errar, por duas vezes, a primeira curva. Porém, Rosberg abandonou na Inglaterra, quando liderava, e chegou e quarto na Hungria, enquanto Hamilton já abandonou por três vezes. Rosberg chegou as outras corridas em 2º, sempre atrás de Hamilton ou Daniel Ricciardo, e venceu por 4 vezes nessa temporada, contra 6 do inglês, Hamilton.
De volta aos Estados Unidos, após abrir 27 pontos na corrida 1 de Toronto, Castroneves enfrentou diversos problemas, como acidentes em Toronto (2ª corrida) e em Sonoma, problemas mecânicos, como em Mid-Ohio, teve um carro bem abaixo do esperado em Milwaukee, e, quando estava em uma boa posição, foi punido na corrida final, em Fontana. Com esses erros, o brasileiro deixou escapar, mais uma vez, o título, que sobrou para Will Power. Power aproveitou os erros do companheiro de equipe, vencendo em Milwaukee, chegando em 3º em Toronto (2ª corrida), chegando em 6º em Mid-Ohio, e fez duas boas provas de recuperação em Sonoma e em Fontana, chegando em 10º e em 9º, respectivamente, descontando a diferença de pontos para Castroneves e vencendo o título com 80 pontos de diferença.
A corrida de Fontana era uma corrida de 500 milhas, portanto, tinha sua pontuação dobrada. Com isso, Power, Castroneves e Simon Pagenaud (este último com chances mínimas), ainda disputavam o título. Castroneves largou na ponta e Power em penúltimo. Pagenaud teve problemas logo no início e não teve chances. Power chegou a liderar, porém perdeu muito rendimento e chegou em 9º. Castroneves precisava vencer e torcer para Power chegar, no máximo, em 7º, dependendo dos pontos extras (na Fórmula Indy, o piloto que lidera pelo menos uma volta recebe um ponto extra, o piloto que mais lidera voltas na corrida inteira recebe dois pontos extras e o piloto que faz a pole-position, recebe um ponto extra) que ambos ganhassem, e vencer a corrida. Porém, com a punição de Castroneves no final da prova, suas chances acabaram, outro brasileiro, Tony Kannan, venceu e Scott Dixon foi o segundo, e Will Power foi campeão, mesmo sem chegar na posição mínima necessária. As últimas etapas mostraram uma evolução da Ganassi (equipe de Dixon e Kannan) e a Penske (equipe de Power e Castroneves) fez boas atuações, aproveitando a vantagem conquistada na primeira metade do campeonato. Méritos para Will Power, que fez um excelente campeonato, vencendo 3 das 18 corridas, e fazendo boas corridas em circuitos ovais, onde costumava errar e neles perder os 3 títulos que já teve chances reais de conquistar. Quanto ao Hélio Castroneves, fez uma temporada com excelentes corridas em ovais: Indianápolis e Pocono, onde chegou em 2º em ambas as corridas (que tinham pontuação dobrada, além de Fontana) e venceu em Detroit, onde se aproximou de Will Power e disputou o título com ele até o final. E essa disputa até o final é o que faz da Fórmula Indy uma categoria excitante e interessante.
Guilherme Jamil
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